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Coluna Além das Quatro Linhas


Coluna Além das Quatro linhas – Semana de 07 de maio de 2011

coritiba.com.br

O centenário Coritiba, campeão brasileiro de 1985 em histórica final contra o Bangu - em pleno Maracanã - hoje dá aulas dentro e fora do campo para os grandes de Rio e São Paulo.

Dijair Brilhantes & Bruno Lima Rocha


Para ter um bom time é preciso ter dinheiro?

Diz a lenga-lenga atual que “para formar um time campeão é necessário ter dinheiro”, e grandes investidores. Não é o que ocorre na capital paranaense. O Coritiba chega ao recorde de 24 vitórias consecutivas. Além de ganhar o campeonato estadual, o Coxa Branca segue firme na Copa do Brasil, com direito a goleada de 6x0 no poderoso Palmeiras, do mago Valdívia e de Felipão.

A força do elenco é um dos segredos do Coritiba para a excelente campanha em 2011. Com uma folha de pagamento que gira em torno de R$ 1 milhão – números modestos se comparados com os grandes do país - o atual campeão paranaense dá aula de administração nos clubes de ponta. Conforme o superintendente do Coritiba, Felipe Ximenes, o segredo do Coxa é dar continuidade ao trabalho e a mudança de mentalidade após o rebaixamento a série B do brasileirão em 2009.

Enquanto alguns clubes gastão fortunas e dão vexame na Copa do Brasil e na Libertadores, os paranaenses seguem reconstruindo o clube, gastando pouco e vencendo muito.

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O poder da Brigada Militar

A Brigada Militar criou um impasse com as maiores torcidas de Grêmio e Internacional. O Comando do Policiamento da Capital do Rio Grande do Sul exige cadastro para que torcidas organizadas entrem nos estádios. Mas tanto a Geral do Grêmio quanto a Guarda Popular do Inter (a banda e o movimento), não se intitulam como torcidas organizadas. E sim movimentos populares. Por isso dizem ser impossível cumprir as exigências impostas pela entidade (apresentar endereço da sede, elaboração de estatuto, cadastro dos integrantes e reconhecimento do clube).

As torcidas mais populares da dupla Gre-nal ganharam destaque na mídia por ter um jeito diferente de torcer. Com estilo sul americano, ao som de instrumentos típicos da Argentina, seus uniformes sendo a camisa do próprio clube, grandes faixas (barras) e bandeiras espalhadas (trapos) costumam contagiar o estádio quase que na totalidade.

Mas como nem tudo são flores, estas torcidas são usadas por cartolas como cabos eleitorais nas eleições para presidente do clube. Em troca ganham aquelas famosas “ajudinhas” para acompanhar o clube fora de Porto Alegre. Isso sim tem que ter fim, e o Ministério Público poderia fiscalizar melhor. O que ninguém tem o direito de acabar é com festa nas arquibancadas.

No pampa gaúcho, a Brigada Militar dita as regras, e parece estar acima de tudo e de todos. Quem deu todo este poder à corporação, originalmente organizada como Força Auxiliar de Polícia Imperial, estruturada em 1837 com o intuito de ajudar ao Exército de Caxias a combater os farroupilhas?


A saída de quem nunca devia haver entrado

Esta página está de júbilo, fronte aberta e altaneira comemorando a saída do ex-secretário da Fazenda de Yeda Crusius e ex-consultor do Banco Mundial, Aod Cunha, da diretoria remunerada em função executiva do Internacional. Nos anos ’80 se dizia que o futebol brasileiro necessitava de um choque de gestão, um choque de capitalismo e outras asneiras por estilo. Sinceramente não sabemos dizer o que é pior, se a dominação da cartolagem semi-profissional e politiqueira ou a entrada de gente com pensamento econômico neoclássico e político neoliberal a tentar tomar os clubes como se S.A. fossem.

Aod já vai tarde, pena que ajuda a deixar uma “pequena” herança maldita chamada Andrade Gutierrez, assim como no Grêmio – através da Grêmio Empreendimentos – está deitando e rolando a empreiteira OAS. A nossa sincera vontade é que nos canteiros de ambas as agremiações se organizem uma potente base sindical da construção civil para que os empreiteiros não façam aqui mais um buraco da Linha 4 do Metrô de São Paulo – o craterão do Consórcio Via Amarela, formado pelas construtoras OAS, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Queiroz Galvão, Camargo Corres e a Alstom) e nem um desdém com a condição de trabalho tal fez a “co-irmã” Camargo Corrêa nas obras de Jirau (Rondônia) mais recentemente. Para aumentar a paranóia gaudéria futeboleira, só faltava que a empreiteira da famiglia a comandar a maior rede de comunicação social do Sul Maravilha tivesse envolvida também na história. Ou então, para piorar, arrumassem uma “suposta” mamata ao estilo Fundopem....

Aod Cunha de Moraes Júnior seria uma cabeça de ponte para os neoliberais do pago tentearem a vaga de CEOs das agremiações desportivas. Não emplacaram.






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