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Coluna Além das Quatro Linhas


Futebol e Política 2

E a nossa seleção, pentacampeã do mundo, acaba o ano mangueando petrodólares. Terminamos por jogar contraos Emirados Árabese a Liga do Kwait.

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Tudo para aumentar a fortuna da Nike, de Ricardo Teixeira e da cartolagem que o cerca. Pouco a pouco, a paixão nacional foi se transformando numa máquina de fazer dinheiro. É certo que os custos da seleção principal são caros, mas a CBF nem de longe passa por dificuldades financeiras.

Como um circo, vamos expondo nossos bens simbólicos, aumentando a distância já citada aqui nesta página entre Maradona e Pelé. Édson Arantes joga muito mais bolaque Diego Armando. Em todos os outros quesitos, perde disparado. O mesmo passa com a seleção de los hermanos argentinos. Jogamos mais bola que eles, e cada vez a distância dentro das 4 linhas aumenta mais. Mas, no resto perdemos de monte. Inclusive na dignidade.

A Argentina vai até a Inglaterra testar-se com um país desafeto inclusive ex-inimigo de guerra. Já a seleção canarinho vai beber no oásis dos petrodólares. Só faltava o general Médici, ouvido colado no radinho de pilha, torcendo para os gols de Pelé enquanto o irmão do Ernesto, não o Guevara mas o Geisel comandava a maior repressão já vista neste país.

A paixão nacional definitivamente não pertence aos brasileiros, mas aos contratos da Globo, Nike e a máfia do genro de João Havelange.






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