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ISSN 0033-1983
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Para jornais, revistas e outras mídias

A mídia embretada nos corredores de eucalipto


A indústria do papel começou no Brasil com as bênçãos de Getúlio sobre os Klabin, através da exploração nas Matas da Araucária, hoje restando poucas.



No terreno ideológico, pouca ou nenhuma voz na mídia regional defende o jornalismo previsto na Lei de Imprensa e oferece argumentos contraditórios e opostos. Infelizmente, é o que se verifica quando o assunto são os milionários investimentos, com aval e participação do Estado, no plantio de papel e celulose.

Para agravar a situação, em 2006, mais de uma dezena de jornalistas foram convidados a conhecerem as plantas industriais de celulose na Suécia e Finlândia. Não por acaso, estes colunistas emitem opinião favorável às empresas de celulose. Em tese, e digo em tese porque isso não se verifica em país algum, era de esperar um debate público sobre tendências e possibilidades para a Metade Sul. Mesmo podendo ser manipulados, os dados ainda são fontes para interpretações.

Chama a atenção tamanha cegueira. Nossa vizinha Argentina, difundiu ao máximo a coima que o governador Bussi de Entre Ríos pedira a Botnia para instalar a fábrica em sua província. Por este motivo, somado a uma forte resistência da população local, a planta foi parar em Fray Bentos, na outra margem do Rio Uruguay.

A neutralidade imparcial do jornalismo é um mito. A objetividade é outro. Mas, sinto que o pesar atual é o excesso de oferta midiática somada com a desinformação sistemática.

Esta Nota foi originalmente publicada na página do jornalista gaúcho, de Santa Maria da Boca do Monte, Claudemir Pereira

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