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ISSN 0033-1983
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Para jornais, revistas e outras mídias

Sociedade do espetáculo e do eufemismo


Leomar Quintanilha, nobre senador pelo jovem Tocantins, também está sob a alça de mira das investigações judiciais.



Peço perdão aos leitores, não para trazer um assunto requentado, mas para refletir sobre material já impresso e circulante. Na edição de Carta Capital, datada de 6 de junho de 2007, página 32, na grande reportagem sobre a Mídia faz política, o veículo de Mino Carta foi além do que previmos. O subtítulo é “Picadeiro das Ilusões”, pelo repórter Leandro Fortes e apresenta argumento semelhante ao nosso.

Neste, Mônica Veloso, 38 anos, é uma ex-leitora de telepromter, musa dos bastidores pouco republicanos de Brasília. Antes de Renan, a morena de catálogo (segundo a respeitável revista) seria “xodó” de políticos poderososos. “O primeiro deles, também casado, foi o filho de ACM, Luís Eduardo Magalhães, ex-presidente da câmara, falecido em 1998”. Realmente, a publicação semanal ousou mais do que esta singela Nota, que antes pusera redondeios associando a bela leitora que sorria na TV com alguém da família de Malvadeza.

Agora, quando o caso Renan entrevera as atenções com o caso Roriz, já se anuncia o nu previsto. A revista Playboy, que no Brasil pertence ao Grupo Abril, sonda a “jornalista” para posar nua na revista. Considerando que esta seria uma publicação de bom gosto, mais de fetiche do que erotismo, estando o mundo do XXX muito mais ousado, beirando o grotesco, o fato não seria nada escandaloso. Ou seja, escândalo é o rombo nas finanças do erário público e não as curvas da morena cuiabana-brasiliense.

O eufemismo está na adjetivação de cada operador político. Renan, presidente do Senado, dificilmente era taxado também de ex-membro da tropa de choque de Collor, ou então Ministro da Justiça de FHC. Descartando a trajetória, se isola o indivíduo da estrutura, aumentando o papel do político profissional das mazelas da profissão. Não por acaso, como ninguém quer se sujar com um colega, o processo de Calheiros deve ter 3 relatores.

O policiamento da política, somada às práticas da Nobre Câmara Alta da República, poderia inventar uma nova função. Como todos podem ser ou são cúmplices, o problema da relatoria é conceitual. Os ilibados senadores confundem-se com delatores, e corretamente, não querem caguetar um colega de armações.

Nota originalmente publicada no portal de Claudemir Pereira.

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