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A gira Bush e o giro à esquerda no Cone Sul


Da Avenida Paulista a 18 de Julio, o termômetro político ferveu na presença de Bush Jr.



Sexta-feira, dia 9 de março, trabalhava enquanto escutava por internet a Rádio de Lãs Madres, 530 AM. Conforme diz o lema da emissora capitaneada pelos leais a Doña Hebe Bonafini, “es la primera de la izquierda”. Durante todo o dia, a rádio provocava a imprensa gorila, xingava aos jornalistas da direita porteña e convocavam para o Ato Político de Repúdio A George Bush, no estádio do Club FerroCarril. Ironia da história, esta cancha já viu a comício de Tio Cámpora e da Condução Nacional Montonera. Agora, em franca atitude provocativa, Hugo Chávez marcava a cena política Continental.

Sob as barbas de Lula e a postura de lata de Tabaré Vázquez, tomando carona na institucionalidade proveniente de algumas vitórias eleitorais, um discurso e pratica antiimperialista toma parte na luta de massas do Cone Sul. Foram mais de 10.000 pessoas para as ruas de São Paulo e 3.000 para Porto Alegre. A capital paulista tem uma população dez vezes do que o Porto dos Casais. Ou seja, podemos afirmar que foi pouca gente, embora com decisão política a ser cumprida.

Já Montevidéu, que tem a mesma população da capital dos gaúchos, viveu a loucura de ter duas marchas. Foi mais gente para as ruas da capital uruguaya do que para a cancha do Ferro. Uma das marchas, convocada pela Central sindical PIT-CNT, era oficialista, convocando contra Bush, mas sem bater no governo. A outra marcha, essa era pau no filho de George Bush e mais pau ainda em Tabaré. A mesma quantidade de gente que estava no estádio em Buenos Aires ocupou as ruas do Centro de Montevidéu. 12 detidos foi o saldo da noite.

O brete começa a pipocar, entre a claudicação e a autonomia. O mundo gira e a história cruamente volta para o seu devido lugar.

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