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Para jornais, revistas e outras mídias

Ano novo, velhas predições


Esta predição é o pano de fundo das eleições de 2006. Quanto a isto nada nem ninguém pergunta....

Todo mundo errou; ao menos é o que afirma o jornal O Globo, na edição do último dia do ano de 2005. Um resumo da tragédia econômica é este:

PIB, 2,5% (expectativa de 4,3%) / Dólar fechando a $ 2,325 ( o que nos parece positivo, mas não para uma economia ancorada nas exportações, brazilian plantations de minério e soja) / Balança no azulzíssimo, US$ 44 bilhões a serem devidamente utilizados para antecipar pagos ao FMI, Clube de Paris e etc. / A taxa selic segue uma maravilha, 18% ao mês; a ciranda financeira fecha o ano como começa, sendo o melhor negócio do país / Já a inflação fechou em 5,75, esta sim, na média das expectativas.

Descontando a inflação, é lucro líquido de 12% ao mês para os bancos. Como um cocainômano louco, o sistema bancário brasileiro é um aspirador de pó e recursos.

Não por acaso, esta mesma fonte de mídia citada, O Globo, consulta as previsões de insituições "sérias" (concordamos) e "técnicas" (também concordamos), mas nunca neutras ( o que não existe) quanto os rumos da macro-economia no Brasil.

Apenas para citar, o Bradesco; Unibanco; First Boston Bank; MB (Mecatil) Ass;Itaú, a "consultoria" Tendências; Associação de Bancos do Estado do Rio (a banca fluminense) entre outras instituições fazem seus augúrios em tons adivinhativos.

O problema do ponto de vista da comunicação jornalísitica e também da episteme, é esta postura cínica de serem externalistas ao processo. Entre os consultados não tem leigo nem distante; assim como em Basília não tem bobo e no Congresso não tem inocente.São as CNPJs do âmbito financeiro das mais interessadas naquilo que estão "prevendo". Prevendo não se pode repetir isso, até para não concordar com o cinismo.

Estão preditando, tão "técnicas" e "neutras" como algum economista Chicago Boy ou "cientista" político neo-institucional-liberal (que por coincidência, talvez tenha sido formado em Chicago).

Ano novo, velhas técnicas.

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