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Ano novo, velha China - 3


Quantos agentes de campo o Planaltomandou para lá nos últimos 5 anos?

Complementando as breves notas de ontem, expomos mais algumas razões da diferençaentre governo e governicho.

Um operário calçadista especializado, ou um técnico em curtimento e classificador de couro, demora mais de 10 anos para ser treinado e testado. A única escola de curtimento da América Latina encontra-se na cidade gaúcha de Estância Velha, no Vale dos Sinos, município de fronte a Novo Hamburgo, lindero a São Leopoldo e nas Encosta da Serra Gaúcha.

Para lá afluem jovens e não tão jovens assim de todo o continente. As cotas são divididas por países e municípios nacionais. Uma vez formados, o setor do couro, em geral, dá vazão a esta mão de obra especializada.

Vão os novos trabalhadores especializados a trabalhar em curtumes e na classificação. Esta segunda área, é a que mais dá lucros na atualidade. Classificação de couro cru, não-beneficiado. Destino majoritário: China!

Estamos exportando couro e braços pensantes. Já são quase 1.000 gaúchos trabalhando na China continental, concentrando-se na ZEE de Dong Huan, especializada no setor.

Com pulso e determinação este absurdo seria freado. Bastava uma portaria proibindo a exportação de couro em natura sem beneficiamento. Mas, para pequenas ações funcionarem e acontecerem, é necessário planejamento estratégico. Isto é atributo de política de tipo Estado-Maior, onde se trabalha com o imponderável, mas não com o casuísmo e menos ainda com o vai-se levando do jeito que der.

Há propósito: Porque não investigar a fundo as máfias chinesas operando no Brasil a partir de trabalho de campo na própria China continental?! Está em jogo o interesse nacional, mas para isso, as agências brasileiras têm de ter bala na agulha e disposição ao sacrifício.

Ah, por acaso, quantos agentes especiais brasileiros, sejam da PF ou da ABIN são fluentes em mandarim mesmo?! Saberiam comunicar-se em cantonês ou fujianês?! O COAF opera com redes de computadores integrados com programação em mandarim?! Sequer temos o código numérico classificador dos ideogramas em português! E porque o Itamaraty não bota também o do seu pessoal na reta. Ah sim, na China a coisa é feia e o bicho pega, correto?! É como um livro de John Le Carré, quase sempre o protagonista se estrepa no final.

Não nos cabe aqui ser voz oficiosa de instituição alguma, muito pelo contrário. Mas que este despreparo também é uma opção política, ah isso é.

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