Estrat�gia & An�lise
ISSN 0033-1983
Principal

Artigos

Clássicos da Política Latino-Americana

Coluna Além das Quatro Linhas

Coluna de Rádio

Contenido en Castellano

Contos de ringues e punhos

Democracy Now! em Português

Democratização da Comunicação

Fale Conosco

LARI de Análise de Conjuntura Internacional

NIEG

Original Content in English

Pensamento Libertário

Publicações

Publicações em outros idiomas

Quem Somos

Sobre História

Sugestão de Sites

Teoria



Apoiar este Portal

Apoyar este Portal

Support this Website



Site Anterior




Creative Commons License



Busca



RSS

RSS in English

RSS en Castellano

FeedBurner

Receber as atualiza��es do Estrat�gia & An�lise na sua caixa de correio

Adicionar aos Favoritos

P�gina Inicial












































Artigos
Para jornais, revistas e outras mídias

São Pedro, autoridade gaúcha em voga

O temporal que caiu na Região Metropolitana na 6ª e no sábado, somada a chuva contínua que caíra no domingo, pode inaugurar uma nova forma de fazer política ano Brasil. Em função do descaso governamental, nos municípios e no governo do estado, mais uma vez a culpa recai no padroeiro do Rio Grande, São Pedro. Não havia plano de contingência, plantão das equipes de limpeza urbana e defesa civil. Só para repetir o hábito, os municípios de Viamão, Alvorada, Cachoeirinha e Gravataí sofreram e muito. Até água potável faltou por quase 24 hs. após o temporal.

Vive-se ao acaso, sobrevive-se ao acaso e salve-se quem puder.

Um terremoto que se abateu sobre a Nicarágua em plena guerra civil revolucionária dos anos ’70, fortaleceu a posição dos Sandinistas, então uma frente de partidos em forma de guerrilha. O descaso do ditador Somoza agitou as bases sociais. A autogestão solidária em meio da desgraça geral fortalecera a noção de luta contra o governo, e luta pela emancipação das formas próprias de se organizar. Outro terremoto no México ajudou a abalar a confiança no PRI, em 1986, pouco antes da 2ª Copa do Mundo que o país azteca recebera.

De dilúvio em dilúvio a confiança popular nos seus governantes vai baixando cada vez mais. Nunca é demais lembrar que a confiança nos políticos como atores individuais não chega a 8%. Nos partidos, enquanto estruturas de representação, não passa de 10%. Ta feia a coisa. Tão feia que era mais fácil conveniar com São Pedro. Poderiam abrir repartições nas Igrejas e terreiros que trabalham com sincretismo. Quem sabe assim há mais contato com algum tipo de “autoridade” quando mais se precisa delas.

Autoridade política sem legitimidade popular, é tirania. Mesmo que eleita a cada 4 anos.

enviar
imprimir






voltar