Estrat�gia & An�lise
ISSN 0033-1983
Principal

Artigos

Clássicos da Política Latino-Americana

Coluna Além das Quatro Linhas

Coluna de Rádio

Contenido en Castellano

Contos de ringues e punhos

Democracy Now! em Português

Democratização da Comunicação

Fale Conosco

LARI de Análise de Conjuntura Internacional

NIEG

Original Content in English

Pensamento Libertário

Publicações

Publicações em outros idiomas

Quem Somos

Sobre História

Sugestão de Sites

Teoria



Apoiar este Portal

Apoyar este Portal

Support this Website



Site Anterior




Creative Commons License



Busca



RSS

RSS in English

RSS en Castellano

FeedBurner

Receber as atualiza��es do Estrat�gia & An�lise na sua caixa de correio

Adicionar aos Favoritos

P�gina Inicial












































Artigos
Para jornais, revistas e outras mídias

A crise sem fim no governo Yeda


João Luiz Vargas, até há pouco presidente do TCU do Rio Grande, acusado de participação direta na fraude, fez companhia a José Otávio Germano na lista dos que receberam notícia crime do MPRS.



Bruno Lima Rocha

4ª 13 de agosto de 2008, Bauru, noroeste de São Paulo

Após a conclusão pífia da CPI do Detran-RS, a governadora Yeda Crusius teve algumas semanas de descanso. A calmaria terminou quando os procuradores estaduais entraram em cena. Os acontecimentos em série vistos de forma integral dão a idéia do problema. Se os eventos que narro abaixo não caracterizarem uma crise, então é preciso rediscutir o conceito de crise.

Podemos citar, apenas de passagem e fora de ordem cronológica precisa aos seguintes fatos políticos: a problemática declaração de origem do dinheiro e a base documental da compra da casa da governadora; a crise da Procergs (processamento de dados) derrubando seu presidente por suspeita de envolvimento com empresa terceirizada, que por sinal era de sua propriedade quando da assinatura do contrato; a recente notícia crime feita pelos procuradores estaduais contra o deputado federal José Otávio Germano (PP) e o ex-presidente do TCE João Luiz Vargas (PDT) e encaminhada para o Procurador Geral da República; o pedido de anulação do MPRS contra a licitação para contratar empresas de publicidade pelo governo no valor de R$ 92.948.970,17.

Para quem imagina que já é o suficiente, restam duas investigações em andamento. Uma é do MPRS e analisa a relação de contratos e valores pagos pela Federação Nacional de Seguradoras Privadas (Fenaseg) para o Detran-RS. Outra é a continuidade da própria Operação Rodin. Seu efeito direto resultou em mais barulho, fato midiático contra Yeda e ameaças de delação.

No dia 30 de julho o lobista tucano Lair Ferst tentava retirar na boca do caixa de uma agência do HSBC em Porto Alegre a quantia de R$ 200 mil em dinheiro vivo. O empresário que é réu federal estava sob vigilância da PF, que avisou o MPF e impediu, através da Justiça, a transação financeira. Lair foi encaminhado à sede da Polícia Federal e na semana seguinte concede uma entrevista bombástica para a Folha de São Paulo.

Resultado. Deu a entender que pode abrir o jogo caso consiga a delação premiada. Este recado nada discreto é sinal de que a crise gaúcha está longe de terminar.

Este artigo foi originalmente publicado no blog de Ricardo Noblat

enviar
imprimir






voltar