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O retorno da Almôndega para o reino do Turco


Homem com passado na mídia e nas artes locais, José Fogaça, ex-líder do senado no governo FHC, é um versátil e discreto político profissional.



Há alguns meses atrás, o prefeito de Porto Alegre José Fogaça anunciou que não concorreria para a reeleição. Em geral, o comportamento dos políticos profissionais é previsível. Com o inspirador dos Almôndegas, banda de pop-rock nativo dos anos ’70, não seria diferente. Quase sempre quando um político no exercício do mandato afirma que não vai concorrer para a permanência, é sinal de que é candidatíssimo. Não deu outra.

Membro do PPS do Rio Grande, Fogaça saiu no final de 2001, junto de seus companheiros de longa data, Nélson Proença, Antônio Britto, Paulo Odone e César Buzatto. O antigo operador do MR8 emedebista, Buzatto, brigou fundo na conferencia estadual do partido de Simon e Padilha. Na época, o argumento para o eleitorado era o distanciamento necessário para com o PMDB nacional e a gestão de Padilha à frente do Ministério dos Transportes de FHC. O padrinho de Alceu Moreira não estava de brincadeira com os seus à frente do DNIT. Uma versão sulina de coronelismo, forçando dobradinhas com vários deputados estaduais e com fortes suspeitas de superfaturamento.

Com o ex-DG da Polícia Federal lotado em seu gabinete, Vicente Chelotti blindava Padilha no mundo das sombras. Saíram atirando, Fogaça refugou, mas foi junto. De lá pra cá é história conhecida. Britto aposentou-se, Odone se encontra mais à vontade em seu habitat de demagogo futeboleiro e Buzatto perdera espaço na prefeitura para o ex-petista e hoje no PDT José Fortunatti. Fogaça sentiu que ainda tinha chances de concorrer para o segundo mandato e terminar a sua grande obra: A Revitalização do Centro de Porto Alegre, entregando o espaço popular para a gestão pós-moderna de um Sinduscon com capitais associados a São Paulo.

Após meses de “cerca-lourenço”, o “turco da Serra”, maestro da orquestra do emedebê antigo, Pedro Simon alicia a sua criação. Foi ele quem trouxe o professor-compositor-advogado e militante do PC do B para a oposição com legenda. Agora reconduz ao homem para o lugar de onde nunca saíra. Padilha perde espaço, Rigotto se alegra, e possivelmente teremos segundo turno no Porto dos Casais.

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