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O penico da monocultura


O penico do artista e sua obra é bem distinto do “pinico” citado na música de Pedro Ortaça



Esta Nota é a primeira parte de uma fábula contemporânea, um episódio curioso acontecido com um certo analista político atuante no Rio Grande. O problema se deu entre uma das vivandeiras da reação patronal nos pampas, determinada entidade representativa das classes pouco produtivas a qual esta vivandeira defende e está a soldo, e o voluntarioso analista, sempre disposto a uma boa briga, e muitas vezes inconseqüente com sua própria trajetória profissional.

Em um destes debates, chamado a razão da peleia, ate o Sepé foi convocado a participar. Citando a um dos troncos vivos da cultura missioneira, Pedro Ortaça, e sua música Guasca, hino das proezas do índio livre da campanha. Começa a historieta pelo tal do “pinico”. Penico ou “pinico”, aquele que nunca pediu bexiga (arrego), e portanto nada nem ninguém o obrigaria a ser pelego ou pinico. Me confessou o analista ter usado o termo na norma chula por ser defensor da grossura como forma de fala. Ou seja, por reconhecer que não existe erro em língua mas apenas em norma, e que a norma da pajada longe está da norma culta transnacionalizada.

Qual não foi o espanto desse tal analista ao reparar que uma das vivandeiras do problema, chamou a atenção da ausência do penico com E e não com I entre aspas. Mais do que o E do penico da norma culta – como se todos iguais não nos tornássemos ao fazer nossas necessidades – o “i” do pinico guasca, também é dito como pretensioso. Mais uma vez, a monocultura atinge a mentalidade mais tacanha, em todas as suas formas.

Tramóia preparada, o Penico da Monocultura entra em ação, através de concentração midiática, de terras, de conversão de capitais e tudo no final das contas, termina no caixa do BNDES, mamando nas tetas do FAT ou agarrando gordos financiamentos do Banrisul. Ah, a publicação de balanços e balancetes oficiais também ajudam a alimentar a claque do Penico com E maiúsculo. É a democracia dos bacharéis e doutores, assinando com suas imbecilidades o lugar comum dos rebeldes de dentro do sistema. Como se vê, o Corvo Lacerda escola fez, pois o mar de lama assola amplas e largas margens do Delta do Jacuí, incluindo as antigas praias hoje aterradas do bairro Menino Deus de Porto Alegre.

Como nem tudo está perdido neste estado e cidade, o mesmo bairro que perdera suas praias, mantêm ainda o mitológico Estádio dos Eucaliptos, terreno fértil para outro tipo de carapuça, a dos Sacis Colorados. Caso determinadas vivandeiras achegadas a David Nasser – este, o “repórter” da antiga O Cruzeiro, amigo do detetive Le Cocq e criador da célebre frase 10 por 1 – vestirem de vez a carapuça da Nota, poderão optar pelo tipo de cobertura. Por vezes, um quepe verde ou marrom, noutras, um Penico com E maiúsculo, recheado de massa orgânica em início de decomposição.

E que viva no “pinico” o jabá eletrônico da mídia oficiosa!!!

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