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ISSN 0033-1983
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Ação rápida dos movimentos populares gaúchos

Na madrugada de 4ª dia 26 de outubro, uma ação conjunta do Movimento Sem Terra e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), com apoio do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), ocuparam a empresa Standard Logística e Distribuição, na cidade de Esteio, Região Metropolitana de Porto Alegre. Por se tratar de empresa privada e funcionando, a Justiça deu a liminar de reintegração de posse, e na noite de ontem os agricultores desempregados urbanos deixaram o local e acamparam no Parque de Exposições Assis Brasil.

Foi uma manobra interessante, obrigando as associações patronais a se manifestarem, lançando manifesto conjunto protestando contra a ação, considerada por eles como vandalismo. Na ação, cerca de 30 toneladas de alimentos foram confiscados pelos movimentos populares e distribuídos para a população carente de Esteio. Estas ações rápidas, sem perdas de vidas e angariando simpatias com a população urbana-metropolitana rendem bons frutos. Isto porque o setor de classe oprimida das cidades tem um nível organizativo menor do que o pessoal do campo, e vê a atividade com grande simpatia.

Como de hábito, a cobertura midiática da ação tem por objetivo levar estes trabalhadores ao anonimato. Os únicos atores individuais citados por jornalistas de confiança das associações patronais foram, um coronel da Brigada encarregado da reapropriação da empresa, e um deputado estadual do PT que estava dando apoio a ação, e obviamente, também adiantando votos para o ano que vem. Já os nomes dos presidentes patronais que assinam a carta, são de uso comum, foram bastante divulgados e os reproduzo abaixo:Paulo Afonso Feijó, Presidente da FEDERASUL Paulo Tigre, Presidente da FIERGS Flavio Sabbadini, Presidente da FECOMÉRCIO Mauro Bessa, Presidente da FCDL Carlos Sperotto, Presidente da FARSUL. Ou seja, somam um total de 5 pessoas jurídicas. O contingente da Brigada na ação era de 400 policiais. O conjunto dos manifestantes que reclamavam do baixo preço do leite pago ao micro-produtor, totalizava 1.500 pessoas.

Onde está a maioria? Quem representa quem? Quem organiza que força social?

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