Esta Nota realmente é breve e traz nada mais que algumas reflexões. Por favor, peço que os leitores da página abstraiam dos Cisneros, Civita, Marinho e cia. Vamos à crítica sob a ótica mais à esquerda, apenas isto. Desde já declaro minha preferência por uma TV com algum tipo de vinculo com a rede de comunicação comunitária, como é a Telesur, do que emissoras vinculadas diretamente à repressão à mídia feita pelo povo em si. Explicitada esta posição, proponho a seguinte reflexão:
- a mídia pública pode ser estatal?
- o financiamento da rede de mídia pública não deveria vir dos recursos obtidos pelo sistema impositivo?
- a função de Estado contemporâneo deve ser instrumento de autonomização dos operadores políticos e gestores estatais?
- quais alternativas as redes de comunicação popular podem construir com seus próprios recursos? Ou melhor, pode ser construída uma rede latino-americana com recursos próprios? Ou então, temos de buscar os recursos sugados pelo Estado e aplicá-los em rede na mídia comunitária?
- pode a Telesur ir além da visão instrumentalista da comunicação? É possível fazer isso a partir de um controle estatal?
- por mais que muitos gostemos do conteúdo transmitido, do esforço em gerar identidade Continental, e a gestão interna da emissora, como fica?
São dúvidas levantadas para um debate franco e direto como pretende ser o conteúdo produzido e que por si só é o produto desta página. Detalhe que não custa lembrar, estas são criticas vindas do lado de cá dos fios e microfones de transmissores nem sempre homologados de 25 Watts.