Estrat�gia & An�lise
ISSN 0033-1983
Principal

Artigos

Clássicos da Política Latino-Americana

Coluna Além das Quatro Linhas

Coluna de Rádio

Contenido en Castellano

Contos de ringues e punhos

Democracy Now! em Português

Democratização da Comunicação

Fale Conosco

LARI de Análise de Conjuntura Internacional

NIEG

Original Content in English

Pensamento Libertário

Publicações

Publicações em outros idiomas

Quem Somos

Sobre História

Sugestão de Sites

Teoria



Apoiar este Portal

Apoyar este Portal

Support this Website



Site Anterior




Creative Commons License



Busca



RSS

RSS in English

RSS en Castellano

FeedBurner

Receber as atualiza��es do Estrat�gia & An�lise na sua caixa de correio

Adicionar aos Favoritos

P�gina Inicial












































Artigos
Para jornais, revistas e outras mídias

Ronaldo Nazário e o consórcio CBF


Arthur Antunes Coimbra, o Zico. Como cartola, dirigente e empresário do futebol, tem uma rara virtude para o meio. É honesto, capaz e nega o vale-tudo do futebol. É a exceção que afirma a norma



É impressionante a tentativa de fazer o mascaramento dos bastidores da seleção pela cobertura midiática. Mais do que entretenimento, cultura, paixão nacional, etc; a camisa amarela é um produto. E como tal, tem de ser preservado pelo consórcio que o gerencia. Até aí tudo bem, mas fazem questão de cultivar o hábito de um “investimento seguro”.

Ou seja, um jogador da antiga Bolsa do Rio de Janeiro, Ricardo Teixeira, contemporâneo de Salvatore Cacciola no mercado de capitais, substitui o esquema Nabi Abi Chedid e Otávio Pinto Guimarães, assumindo a CBF a partir do ano de 1989. Não por acaso, foi quando o ilibado Eurico Mirando foi chamado para prestar seus serviços à pátria de chuteiras como diretor de futebol da Confederação. Vivíamos o terror das eliminatórias, uma Copa América duramente conquistada e o comando do professor de educação física Sebastião Lazaroni. Deu no que deu, isso na Copa da Itália em 1990, quando nem o Papa ajudou.

Pouco menos de um ano antes, a nobre conduta de Euricão foi empiricamente comprovada. Acordou ao atacante Bebeto no meio da noite, concentrado estava o baiano na Granja Comary. O tema, algo de suprema relevância. O dirigente vascaíno queria contratar ao avante, então no Flamengo e candidato a ídolo substituto de Zico, para o clube cruzmaltino. Contratou-o em plena madrugada, sendo que Eurico sabia que o crime é a oportunidade. Aproveitando-se do momento, pouco lhe importava a falta de conduta ao entreverar os postos e funções, de cartola vascaíno para dirigente da CBF.

São várias jogadas super-postas. O fracasso do futebol carioca, não apenas é um fracasso dentro das 4 linhas, mas reflete o caos administrativo. O mesmo não passa na CBF, com seu consórcio operado por transnacionais e associadas: a Nave Mãe Rede Globo, o Grupo Telefônica (com a Vivo), a multi Imbev (via Guaraná Antarctica) e a própria Nike e com seu garoto-anti-propaganda, Ronaldo Fofucho. O produto “seleção canarinho”, o mesmo que concordara com a exclusividade de transmissão em 2002, empurrando Galvão Ufano Bueno goela abaixo dos brasileiros, trabalha firme para afirmar sua imagem associada ao patrocinador. Lobby forte e pesado, adicionado com a mentalidade conservadora de Parreira e Zagalo, topam manter as aparências e aturar até a falta de produção de Ronaldo.

A propósito: Alguém lembra da opinião de Zico como membro da comissão técnica de 1998? O que disse ele sobre a escalação de Ronaldo?

enviar
imprimir






voltar