A última “novidade” do nobre Congresso Nacional é de fato estarrecedora. Sem titubear, capitaneados por Renan Calheiros e Aldo Rebelo, os congressistas resolveram, pela própria conta, aumentar seus salários na base da “lei”. A lei, ora a lei. Esta dita cuja que quase não se cumpre, quando cumprida, termina sendo para beneficio próprio.
Subir de R$ 12,8 mil reais para R$ 24,6 mil reais beira o absurdo. Mais absurdo ainda é imaginar que as verbas suplementares, tidas como salário a mais, supera a capacidade de arrecadação dos grupos políticos originais dos nobres parlamentares. Assim sendo, inverte-se a lógica da representação, sendo esta uma aparelho de captação de recursos, acumulo de capital simbólico, estoque imagético, presença midiatica.
Jogando nas 11 posições, um nobre parlamentar é um agente de negócios, seus e de terceiros. Na hora que a coisa aperta, cortam-se 3 ou 4 cabeças, entrega-se o dedo mínimo para não mexer na capacidade de pegar o que quiser das ágeis mãos. Resumo da crítica a respeito do comportamento do Congresso Nacional.
Sobra empiria para constatar tanta baixaria!