A derrota de Yeda foi exemplar. Significa uma subordinação do pensamento tecnocrático aos interesses diretos das forças que o sustentam. Se houvesse a vontade de apenas dar com relho na classe trabalhadora, sem cortar nada na própria carne; então é possível afirmar que o Yedaço provavelmente seria aprovado. Mas, o tucanato do pago alçou vôo solo e foi abatido. Uma das propostas básicas nem sequer foi apreciada, que era a dos fundos públicos.
Seriam criados três fundos, por fora do caixa único. Um atenderia a previdência dos servidores, outro um fundo de reserva e o último seria, na prática, a garanti do estado do Rio Grande do Sul como lastro para a implantação das famosas Parcerias Público Privadas (PPPs).
Conforme havíamos previsto, o tal fundo seria uma das propostas de garantia de Yeda ao empresariado, para aplicarem o conceito de “publicização”. Afirmamos isto antes da posse e do anúncio do Yedaço, cuja análise consta em arquivo de áudio, na Coluna do Rádio.
Fica a tensão no ar, cheio de dúvidas. Qual será a nova pajelança proposta por Carlos Crusius e cia?