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E a crise se instalou nos céus do Brasil


A elite da infantaria aérea brasileira, por pouco não se tornou protagonista de um ato de lesa humanidade digno de Nero em Roma.



O procedimento recalcitrante do presidente mexeu com os brios da Força Aérea Brasileira que ainda insiste em ser Aeronáutica. No ato da posse do comandante do Estado Maior da FAB, brigadeiro José Américo, o conjunto da obra tornou-se ato de desagravo para Juniti Saito, tenente-brigadeiro do ar e comandante geral da Força. Tudo na cara e na lata de Waldir Pires, o qual assistira impávido com o colosso com os herdeiros de Eduardo Gomes e cia.

Insisto na tese desde os tempos de conclusão de curso. As prerrogativas militares devem contidas ao máximo, subscritas na atividade-fim. E mais, adestradas para o combate direto na defesa aérea da terra e do céu de ninguém que á a Amazônia brasileira. Dividir os Cindactas em Defesa e Controle é tarefa urgente; caso contrário, mais tumulto virá.

Dotada esta força de maior numero de oficiais-combatentes que as demais, deveriam estes a ser obrigados a pilotar Super Tucanos em aviação de patrulha agressiva e estar em condições operacionais. Se não, o que vai aumentar é a pressão do Ministério Público Militar (nova versão para aplicar IPMs em democracia) e a briga de foice por orçamentos na Infraero.

Vale recordar que o capitão do Para-Sar conhecido como Sergio Ribeiro Miranda de Carvalho (Sergio Macaco) se insubordinou contra uma ordem absurda e tornou-se herói nacional. O precedente está aberto, tanto para Sérgios como para João Paulos (Moreira Burnier).

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