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A CESP e o falso dilema da insegurança na privatização


A usina hidrelétrica de Caconde, a 300 kms da capital paulista, em plena Serra da Mantiqueira, seria mais um patrimônio econômico e natural (pelos mananciais) entregue por um governo brasileiro para o controle privado e transnacional.



O leilão da Cesp foi cancelado porque as empresas possíveis compradoras estavam “inseguras”. Queriam algo como o fundo garantidor das PPs, conforme está sendo montado por Yeda Crusius e Aod Cunha aqui na Província do Eucalipto. De certo não queriam comprar algo que talvez pudessem não operar depois, pela simples ausência de “garantias” de renovação de concessões.

Engana-se quem crê no argumento de que o capital transnacional deseja afastar-se da insegurança jurídica. Toda a insegurança é bem vinda, desde que seja a seu favor. Qualquer constrangimento de “livre” fluxo e circulação de capital e investimentos é nefasto! Atenta contra a “liberdade econômica”, o que segundo os preceitos da filosofia política com ares “de ciência econômica” chamada neoliberalismo é um valor acima da “liberdade política”.

As empresas queriam “deságio” maior. Ou seja, comprar algo pelo “valor” abaixo do real. Se fosse ao inverso isto não ocorria. Os grandes consumidores de luz pagam tarifa subsidiada, sendo que esta diferença, somada ao lucro das operadoras do sistema, é arrancada pelas vísceras do bolso do consumidor comum. Quando isto ocorre não é insegurança, é “competitividade”.

O mesmo se dá com a expansão contratual. Ninguém quer gerar energia, apenas distribuir. Furnas, uma das últimas não privatizadas, pouco conseguiu entrar em disputa por construção de usinas e represas durante a Era FHC. Agora, montam-se consórcios estatal-privados, sendo que o volume grosso de capital sempre sai da viúva, ou seja, da mãe BNDES e depois já sabemos o destino.

Esta é a 11ª economia do mundo, aspirante a entrar no G8, mas raras vezes consegue impor sua vontade soberana às transnacionais. No setor elétrico isto ocorreu, e meio que por acaso, obrigando Serra a fazer mais cálculos políticos do que gostaria. O cúmulo seria o aumento do deságio e uma fórmula de acórdão entre o Palácio dos Bandeirantes e os interessados em compra da CESP. Se o governo tucano-paulista oferecesse um “fundo garantidor”, tal como o oferecido por Yeda-Aod-PGQP e cia., aposto o que qualquer gorila-gusano quisesse, o leilão saía. Como o governo de São Paulo desta vez se viu emparedado, prevaleceu o animal político e o homem da Mooca com pós em Princeton recuou. Já está com problemas em demasia, bailando entre as chantagens de Alckmin e a pressão da UDN da locomotiva do país.

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