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A CPI do Detran-RS acabou em nada


Adílson Troca, deputado tucano da base de Rio Grande, erra nas concordâncias e tem competência no ato de abafar possíveis indiciados na fraude que atirou no limbo a falsa mística da classe política do pago



Bruno Lima Rocha

4ª, 09 de Julho de 2008, Vila Setembrina, no dia seguinte em que Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta foram presos, no dia anterior em que os mesmos foram soltos

É incrível como a política no Brasil tem virada de posições. Até o dia 11 de junho a governadora Yeda Crusius estava a perigo de sofrer impedimento. Menos de um mês, regozija com o final da CPI do Detran-RS que dera em nada. O motivo foi o impasse político. Este, ou gera o não governo ou mantém as coisas como estão. Deu a segunda opção.

O remédio amargo do DEM, PSDB e PSOL aplicaram no PT e sua base aliada no Congresso, no pago foi ao contrário. Houve um relatório paralelo, lido pelos deputados estaduais petistas Elvino Bohn Gass e Stela Farias. Neste, pediam o indiciamento da governadora e também de José Otávio Germano (dep fed. PP-RS e ex-secretário de segurança) e João Luiz Vargas, ex-presidente do TCE e membro do PDT, dentre outros. O partido de Brizola, que perfilava ao lado da legenda de José Dirceu, retirara seu time do ataque. Não apenas largou o PT sozinho na CPI como atirou para todos os lados. Ao declarar o voto em separado, mas com o relator, o deputado Paulo Azeredo (PDT) afirmara que ia propor o indiciamento de todos os governadores, secretários de segurança e presidentes do Detran desde 1997. O factóide político saiu do forno no último dia dos trabalhos e não passara de recurso discursivo.

No relatório final da CPI, o placar foi de 9 x 3 para o governo Yeda, com o PT votando solitário com o DEM contra o relator Adílson Troca (PSDB). As 425 páginas apontam para nada. Nenhum foro privilegiado entrara, portanto, nenhum membro ou ex-membro do governo Yeda. Apenas um nome além daqueles que já são réus na Justiça Federal. Além da chapa-branca, uma manobra com estilo de trapalhada na processualística gerou o fato político para pôr o partido de Tarso nas cordas. O relator anexou documentos que não haviam sido protocolados na CPI e apontava as baterias para os anos de governo Olívio Dutra, e depois teve de retirá-los na conclusão. Por fim, Troca ao menos foi sincero. Declarou que todas as CPIs são “negociadas” e que não iria abafar ninguém, a não “esses dois” nomes! Precisa dizer algo mais?

Este artigo foi originalmente publicado no blog de Ricardo Noblat

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