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O verão e o Congresso


O deputado federal do PP de Pernambuco trás em sua trajetória as mais profundas "tradições" do paroquialismo político. Em sua defesa parte o instinto de sobrevivência e cumplicidade dos parlamentares.

Enquanto o verão passa, o país não pára. Já se foi o tempo do Brasil veraneando quase 3 meses para só pegar fogo depois do Carnaval. Digo, ao menos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste - isto porque no Norte o verão é em julho e no Nordeste o problema é quando chove.

Não é bem assim, na verdade nunca foi, mas agora já não é para ninguém. O Congresso, de sua parte, vai de mal a pior. A avaliação melhorou um pouco, muito em função dos fatos escandalosos terem diminuído das manchetes e chamadas midiáticas. Mas, como era esperado, nossos parlamentares nunca "decepcionam".

A "absolvição" do deputado Pedro Henry (PP-PE) no Conselho de Ética traduz em atos os sentimentos populares distante da instância damáxima de representação parlamentar. Dificilmente o correligionário de Severino Cavalcanti e base de apoio de Lula escapa da votação secreta. Mas, sabemos que naquela Casa, tudo é possível, desde os tempos da Bancada do Porto, comandada por José Bonifácio de Andrade e Silva.

A outra vergonha, claro perfil daquilo já esperado pela maioria, é a convocação extraordinária, o pagamento das diárias e mensalidades e a absurda falta de quórum. Cabe um debate teórico:

- Isto é abuso de autoridadeou excesso de confiança na legitimidade da função parlamentar?

Mais um pouco e não haverá prebenda, paroquialismo e curral eleitoral que segure a queda vertiginosa da legitimidade do Congresso. Vale lembrar que alegitimidade é o problema de fundo, mas na superfície, a credibilidade desaba ladeira abaixo.

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