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O inexorável vôo rumo a um mercado concentrado e monopolista


Fruto do gênio criativo teuto-brasileiro, a Viações Aéreas Rio-Grandenses, durante décadas fora a filial aérea do Itamaraty. Termina por ser comprado na 25 de maio da aviação civil.



A compra da Varig pela empresa da família Constantino foi a missa de 1 ano da morte anunciada. Vejamos como opera o Estado brasileiro neste imbróglio. O governo não paga o que deve a Varig, e esta perde ainda mais capacidade de gerar confiabilidade. Na berlinda, demissões em massa e ataques contra a cia. mais tradicional do Brasil. Como um operador que se contenta com mais concentração, Brasília nada fez além de conspirar nos gabinetes e nas hotlines internacionais para que algum agente capitalizado tomasse a herança de Ruben Berta.

Não deu outra, demorou mas acabou aparecendo. A Gol adquire a Varig por US$ 320 milhões. Utiliza duas mãos, com uma dá de relho na dívida, no passivo da Cia. Seguindo o padrão das fusões, as dividas que fiquem para trás. Como o fiador da sociedade brasileira é o Tesouro Nacional, já se sabe quem termina por pagar a conta. E, com a outra mão, acena com a possibilidade de recontratar os trabalhadores da antiga Varig.

Acalma os passageiros, sinaliza para os funcionários, mas deixa pendente uma dívida do passivo trabalhista. Como não há informação precisa, fica a nuvem cinza pairando. Ideologicamente convencidos os tecnocratas, afirmam a grosso modo que Consolidação = Concentração. Ledo engano. Fragiliza o mercado de aviação nacional, rola a dívida e “naturaliza” a falta de fiscalização. Curioso CADE, o órgão fiscalizador que sempre fiscaliza depois do fato consumado.

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