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O carnaval que nunca aparece na TV


Pelo princípio da transparência total, tão em voga na atualidade, o resultado da apuração dos desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro deveria sair também no poste.



Na época da extinta TV Manchete, cabeça de rede do falimentar grupo de mídia do judeu ucraniano Adolf (Adolpho) Bloch a ânsia por audiência fazia seus diretores de TV ousar mais. À noite e de madrugada, a cobertura de carnaval era a filial de Sodoma e Gomorra. Expunha pessoas nuas, cobria bailes onde rolava de tudo um muito e marcaram presença nos anos ’80 como um período de liberalização absoluta dos costumes e da sexualidade. Baixarias à parte, a falta de pudor e o comportamento lascivo era o mal menor.

Se a libido movia a disputa pelos telespectadores, a ousadia os levava a falar o óbvio. Isto, como se sabe, é proibido na Rede Globo. Não se espantem, mas a pessoa jurídica do Bicho hospeda seu domínio virtual na Globo.com. Não pára por aí, isto é apenas um sintoma. Na transmissão do Carnaval, os banqueiros do bicho eram focados embora nunca citados. Por quê? Quando o locutor era Paulo Stein, os “patronos” eram citados e falavam no ar. É certo, ninguém botava bicheiro algum na parede, mas eles existiam para o público leigo.

Farid Abrahão David, José Camilo Zito dos Santos (também dublê de comentarista esportivo e deputado estadual), Narriman Zito, Simão Sessim, dentre outros dominam a política na Baixada e controlam as verbas públicas aplicadas na região. Há 20 anos, seus financiadores freqüentavam as câmeras da família Bloch, rodeados de seguranças, beldades, assessores e puxa sacos. Hoje eles continuam mandando, mas para o espectador é passada a imagem de tranqüilidade e pudor.

A lista da Banca é larga e bastante conhecida: Abílio Português (assassinado), Luizinho Drummond, Aniz Abraão David, Capitão Guimarães, Raul Capitão (morto), Emil Pinheiro (morto), Capitão Guimarães, Antônio Turcão, Waldemir Paes Garcia (Maninho, assassinado) e Waldomiro Paes Garcia (Miro), Castor e Paulinho de Andrade (morto e assassinado) além de Rogério de Andrade. Parece que o caso ficou fora de moda, sendo o tema tão extinto como a falecida TV Manchete.

Esta Nota foi originalmente publicada no portal do jornalista Claudemir Pereira, residente em Santa Maria e líder de audiência no interior do Rio Grande.

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