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O governo Yeda acuado de novo

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a última companheira de Marcelo Cavalcante, Magda Koenigkan, pode ser a fonte para abrir a Casa da Dinda dos pampas

13 de maio de 2009, Bruno Lima Rocha, do Rio Grande

O núcleo duro dos tucanos do pago, composto por herdeiros políticos de Nelson Marchezan, continua na berlinda. Dessa vez o drama volta a ganhar repercussão nacional, nas páginas centrais da revista Veja dessa semana (edição de 13 de maio de 2009). Li por obrigação profissional a reportagem de Igor Paulin (págs. 64-66) com o título: “O caixa dois do caixa dois”. O caso é conhecido dos gaúchos e faz parte do drama cotidiano do governo de Yeda Crusius (PSDB). Dessa vez, a bomba parte da viúva de Marcelo Cavalcante, o “ex-embaixador” do Rio Grande que em fevereiro desse ano apareceu boiando no Lago Paranoá. Em essência a matéria de Paulin apresenta o depoimento da viúva e uma parcela de provas de irregularidades de campanha que estariam sob a tutela do Ministério Público Federal (MPF).

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Logo após a circulação de Veja, na segunda-feira dia 10 de maio, o vereador e advogado Pedro Ruas e a deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS) retomaram as denúncias feitas na semana anterior ao carnaval. Agora apresentam elementos novos através de correspondência eletrônica interceptada. Os emails apontam conversas entre o diretor da Braskem Alexandrino Alencar e um presunto intermediário de valores a serem repassados. O segundo email é entre José Paulo Cairoli, presidente da Federasul e o dirigente do PSDB na cidade do Rio Grande, Juarez Molinari. Ambas as correspondências tratam de pedidos de repasse de dinheiro, sendo que o segundo email tem a data posterior ao segundo turno de 2006. Outra vez mais, se estas provas estão sob a guarda do MPF, então estão vazando.

Diante dessa evidência, da suspeita sobre um governo eleito e do vazamento de provas materiais sob segredo de Justiça, porque manter o sigilo sobre algo que está vindo a público de forma indireta? O argumento mais sensato que ouvi foi o do presidente da OAB/RS, o advogado Claudio Lamachia. A tese é simples. Se o MPF é detentor dessas provas, o dano maior causado é a suspeita generalizada, quando muitos acusam, afirmam existirem as provas e as mesmas não se apresentam. Como já não há mais sigilo, o que falta é a comprovação se as denúncias são caluniosas ou não. É lógica pura. Se forem falsas, a trajetória política de gente com trajetória ilibada, como Luciana Genro e Pedro Ruas pode ir para o limbo. Mas sendo verdade, sua gravidade é ainda maior. Isto porque o Rio Grande estaria sendo governado por uma gestão supostamente corrupta e criminosa.

Portanto, defender a sociedade gaúcha neste momento é dirimir esta dúvida.






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