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ISSN 0033-1983
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Para jornais, revistas e outras mídias

Retomada mirando ao sul


É costume de um governo ter algum apoio empresarial em contra da oligarquia tradicional. Uma nova fração de classe dirigente baila de cola atada com a fração de classe dominante em ascensão. É o caso do grupo de mídia de Fasano, jogando ao lado de Tabaré, mas se contrapondo aos jornalões de sempre.



Após um período de recesso e outro com problemas de ordem técnica-administrativa, retomo a contribuição neste portal que tanto gosto. Seguindo na crítica da mídia, busco a comparação com a imprensa da Banda Oriental. Trago algumas observações, não mais que isso:

1- Temos a falta de semanários aqui na Província de São Pedro. Uma revista publicada com papel jornal é algo importantíssimo. Embora não tenha mais de 3 milhões e meio de habitantes, o vizinho Uruguai tem dois semanários importantes. Brecha marca pela esquerda e Busqueda pela direita. No RS, com quase o triplo de população, não há sequer um semanário de circulação estadual. Cai de maduro ocupar este espaço.

2- A posição de quem escreve tem de ser pública. O pior jornalismo é aquele sob manto da neutralidade. Quem estudou minimamente a história sabe que informação precisa e correta é uma coisa, e imparcialidade é outra. Não tem problema saber que fulano tem determinada afiliação e beltrano tem outra. O problema é não saber e ter de adivinhar.

3 – As premissas ocultas são cada vez mais insuportáveis. Quando alguém com Phd em gestão-logística-administração-privatização afirma um pressuposto de filosofia política, como são as máximas do neoliberalismo e todos temos de engolir que são afirmações “técnicas” e não políticas. Não que a mídia uruguaia não sofra de falácias, mas como o país é menor e a alfabetização intensa, um povo letrado e mais difícil de ser ludibriado. Na Província de São Pedro, a gigante RBS pauta a tudo e a quase todos. A mídia que com ela concorre, em geral, disputa também o papel de quem é mais serviçal aos poderes de fato e ao capital transnacional. Triste papel.

4 – Equilíbrio de posições e oferta jornalística. Na Banda Oriental, a TV do Estado (TNU e rádios do Sodre) e a TV Ciudad (Montevidéu) peleiam a audiência com os canais 12, 4, 5 e 11 de Punta del Este. No cabo, cada um dos poucos expectadores é disputado. Tem de tudo um pouco, mas é melhor do que não ter quase nada. Por pior que seja a mídia eletrônica dos vizinhos, perde em qualidade técnica, mas supera a nossa em conteúdo.

5 – Por fim, a oferta de mídia impressa é muito melhor. Jornais diários que pautam o país são três: La Republica, El País y El Observador. Ao menos o primeiro flerta com a esquerda, mesmo a esquerda lavada da Frente Ampla. Aqui no RS, bem, deixa pra lá....

Nota originalmente publicada no portal de Claudemir Pereira

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