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2007 e as aberrações políticas


À frente da Secretaria Estadual da Cultura, a jornalista Mônica Leal, vereadora pelo PP em Porto Alegre, e porta-voz silenciosa das forças ocultas e nostálgicas do Rio Grande da Dopinha e doutras aberrações

6ª, 16 de fevereiro de 2007, Vila Setembrina dos Farrapos, Continente de São Sepé

A peleia é braba no intestino das elites gaúchas. Yeda foi eleita como azarão no páreo entre Olívio Dutra e Germano Rigotto. O choro do ex-governador foi alegria para o casal de economistas. Na manga traziam uma peça de marketing político chamado o “novo jeito de governar”. Na garupa, o vice-governador extraído direto da classe dominante. Mal testado, o invento deu problemas já na campanha. Paulo Afonso Feijó defendeu a venda do Banrisul, algo que só pode acontecer através de plebiscito. Com a bravata, quase perdem a eleição, levando com a diferença de apenas 6 pontos (53% a 47%).

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Somente a demência privatizante poderia ameaçar a vitória da oligarquia renovada. Feijó bem que tentou, mas sua lambança não foi grande ao ponto de derrotar ao casal Crusius. A Frente Popular, manchada no governo neoliberal de Luiz Inácio, perdeu o encanto. Para piorar, após a derrota eleitoral, os deputados estaduais do PT, PSB e PC do B votaram juntos no Pacto pelo Rio Grande. Os trabalhadores do serviço público, há 12 anos sem aumento, se viram traídos de vez, pelos mesmos “companheiros” que governaram o estado entre 1999 e 2002.

O governo de Yeda começa com algumas aberrações políticas. A mais escandalosa é a presença da vereadora pelo PP de Porto Alegre, Mônica Leal, à frente da Secretaria da Cultura. Somente as forças ocultas ainda que pouco discretas, para explicarem esse absurdo. Falando em aberração, a Segurança Pública caminha a passos largos rumo a uma tragédia anunciada. O secretário Enio Bacci (PDT) deu carta branca ao coronel Paulo Mendes, subcomandante da Brigada. Liberado o gatilho fácil, matam os chinelos, mas ninguém cobra os R$ 14 bilhões da dívida ativa com os cofres públicos.

Falando em aberração, junto dos jovens delinqüentes, vai sendo enterrada a idéia de federação. As decisões saem direto de Brasília, da ministra Dilma Roussef (Casa Civil) para seu emissário nos pampas, o secretário de Planejamento Ariosto Culau. A partir daí começam as negociações com os homens fortes do governo gaúcho, o secretário da Fazenda Aod Cunha e o 1º Cavalheiro Carlos Crusius. Depois, enquanto Yeda está por aprovar a medida, Feijó recomeça a chiadeira e a mídia ganha seu factóide semanal. Enquanto isso, a crise do Rio Grande continua firme e forte.

Artigo originalmente publicado no jornal Repórter Popular, edição de fevereiro de 2007, página 4, na Coluna Estratégia & Análise. Esta publicação começa sendo mensal, de circulação metropolitana em Porto Alegre – Grande Poa. A publicação é de co-responsabilidade profissional do autor deste artigo.






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