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A crise dos caça-níqueis no Rio Grande do Sul


Uma máquina de caça-níqueis é flagrante exposto ao olhar de todo cidadão minimamente informado. Trata-se de barulho permanente batendo à porta do secretário Mallmann e seu primeiro escalão afinado com a Polícia Federal.



Bruno Lima Rocha

4ª, 4 de junho de 2008; Vila Setembrina dos guascas do espelho d’água da Barra da Laguna; Continente dos Bravos de Seival; Liga Federal de los Decicidos de Córdoba

A edição do Jornal Nacional de segunda-feira 2 de junho gerou ainda mais crise no governo gaúcho. Desta vez, o Brasil se inteirou de problemas de corrupção nas forças da ordem do Rio Grande do Sul. Os repórteres Guacira Merlin e Giovani Grizotti fizeram uma boa matéria investigativa, gravando imagens e conversas, denunciando a impunidade promíscua de fabricantes e exploradores de máquinas caça-níqueis com agentes das duas polícias estaduais. Veio em péssima hora para o governo de Yeda Crusius. A segurança pública é uma área bem avaliada de seu governo. Se vier a perder esta imagem na opinião pública, será muito incômodo. A governadora já tem problemas de sobra na CPI do Detran-RS

A verdade é que o tema dos caça-níqueis é um problema recorrente. Uma máquina destas, além de ser programada para roubar o dinheiro do apostador, é uma fábrica de suspeitas por três fatores. Primeiro se trata de questão endêmica e implica repressão contra estabelecimentos comerciais, fábricas clandestinas e distribuidores. Segundo as máquinas em geral estão expostas, a olhos nus e a luz do dia. Terceiro qualquer pessoa minimamente informada vai suspeitar de que o funcionamento só ocorre porque há propina e esquema de proteção. Foi justo isso que a matéria conseguiu provar.

Os caça-níqueis também geraram um fato midiático. Quase sempre a mídia local dá manchetes com operações da Brigada Militar ou da Polícia Civil estourando e apreendendo estas máquinas. Agora foi o inverso. Exposição nacional negativa nunca é boa. Fica ainda pior quando os repórteres são da RBS e a matéria é exposta no telejornal de maior audiência no Brasil. Não dá para negar e nem é possível emplacar nenhuma teoria conspirativa. Justiça seja feita, na reportagem o secretário adjunto “matou no peito” e disse que tudo seria investigado. Já o titular Francisco Mallmann, delegado federal, tem experiência no saneamento de problemas internos. É bom que aja logo, antes que outra matéria emplaque em rede nacional.

Este artigo curto, em novo formato (2000 caracteres com espaços) foi publicado originalmente no blog de Ricardo Noblat

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