E o choque de poderes continua. O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, está denunciando a mais de 40 pessoas, boa parte do 1º time deposto do partido do governo e do mensalão. Embora a economia siga rumando de “forma responsável”, não há como escapar do fato de que semana que vem o ministro da Justiça deve ir depor.
Percebam o contra-senso. O ministro da Justiça depõe na Câmara que absolveu a alguns réus confessos. E qual o pano de fundo para a crise? O caseiro, assim como foi Eriberto na era Collor. Uma pergunta poderia ser feita: No meio da crise, porque a economia não deriva?
Bem, pelo simples fato de que as disputas políticas e por controle de uma parte dos recursos do espólio do Estado não entra em choque ou contradição com as disputas estratégicas no Brasil. Estas vão bem e bem “normais”, haja vista assinatura de acordo inicial com o governo japonês para a digitalização da TV brasileira.
A campanha disparou antes da Copa do Mundo e no momento, Garotinho ao Xuxu devem torcer e espremer os dedos para a canarinho não ganhar. Caso isso aconteça, ninguém vai segurar a Lula falando de futebol e abraçando jogadores.
Enquanto nada disso ocorre, o Ministério Público Federal saiu à frente. Apontam o dedo para José Dirceu como o mesmo fora apontado para Eduardo Jorge e Ricardo Sérgio. Por falar em MP e dedo, onde anda o procurador Luís Francisco numa hora dessas hem?