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O leilão 3G e a solução estrutural adiada


A Anatel obteve ágio médio de 75% ao vender licenças 3G nas várias áreas de concessão do Brasil. Até às 19 horas da quarta-feira (19), a agência contabilizava R$ 5 bilhões em arrecadação e já tinha definido os vencedores nos principais mercados do país.

No momento em que escrevo esta nota a Anatel dá seqüência ao leilão da tecnologia de celulares de terceira geração (3G). Neste tipo de operação, os modelos de celulares contam com transmissão e recepção de dados em alta velocidade, podendo receber e enviar mensagens de voz, texto, vídeo e internet em banda larga. O ágio subiu acima do esperado em função da entrada da Nextel na disputa. Em tese é interessante a competição entre agentes econômicos fortes (players) no jargão gerencial. Pensando em termos de país, é urgente uma recordação.

Outra solução, esta estrutural e sob possível domínio público, foi adiada quantas vezes. Da última, o TCU mandou sustar o leilão da tecnologia conhecida como Wimax. A diferença do 3G é que esta, o Wimax, é uma evolução da conexão por internet sem fio, conhecida como Wifi. O país teria plenas condições de proporcionar infovias através de antenas de Wimax controladas pelo Estado, garantindo assim a universalização na prática dos serviços de telefonia e telecomunicações. Explico. Adotando as antenas de transmissão de dados via rádio freqüência sob controle público, o acesso se universalizaria, tal e qual os usuários e os envios. Teríamos toda uma nova mídia a ser trabalhada, complementar e não substitutiva da rádio-frequência analógica, compreendida por este analista como um patrimônio nacional, tanto do ponto de vista tecnológico (pelo domínio do conjunto da cadeia) como cultural (na comunicação radiofônica em tempo real, coisa que o rádio digital não permite).

O conjunto de enlaces ao longo do texto permite ao leitor mais curioso a compreensão do comportamento da Agência, dos agentes, assim como o frágil equilíbrio político-técnico promovido pelo presidente da Anatel e ex-chefe de inteligência de FHC, Ronaldo Sardenberg. Notem que o aumento do ágio original, já aponta que os operadores irão demorar para implantar a expansão da rede, apenas migrando a geração atual de celulares (2G) para a terceira. Serviços exclusivos e não universais. Enquanto o ágio sobe a ampliação universal do serviço diminui.

Fust e Funttel devidamente congelados, infovias passíveis de ser implantadas através da rede elétrica urbana (com velocidade absurda, como é o caso da Procempa-Ceee) ou a solução de largo prazo, com antenas estatais de Wimax. Com esta base de serviços seríamos poderíamos estar em conexão permanente a um custo baixo e com tarifa social. Mas, como toda solução estratégica e estruturante, teremos de aguardar uma nova correlação de forças. Através dos agentes econômicos hoje operadores no sistema “regulado” pela Anatel, não haverá novidade.

Nota originalmente publicada no portal do jornalista da Boca do Monte Claudemir Pereira.

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