Estrat�gia & An�lise
ISSN 0033-1983
Principal

Artigos

Clássicos da Política Latino-Americana

Coluna Além das Quatro Linhas

Coluna de Rádio

Contenido en Castellano

Contos de ringues e punhos

Democracy Now! em Português

Democratização da Comunicação

Fale Conosco

LARI de Análise de Conjuntura Internacional

NIEG

Original Content in English

Pensamento Libertário

Publicações

Publicações em outros idiomas

Quem Somos

Sobre História

Sugestão de Sites

Teoria



Apoiar este Portal

Apoyar este Portal

Support this Website



Site Anterior




Creative Commons License



Busca



RSS

RSS in English

RSS en Castellano

FeedBurner

Receber as atualiza��es do Estrat�gia & An�lise na sua caixa de correio

Adicionar aos Favoritos

P�gina Inicial












































Artigos
Para jornais, revistas e outras mídias

Perspectivas políticas para 2014 – 1

tribunauniao

O emprego da Força Nacional de Segurança Pública será o fator decisivo na responsabilização da ausência ou presença excessiva da União nos eventos de protestos de 2014.

09 de janeiro de 2014, Bruno Lima Rocha

 

O ano de 2014 apresenta uma novidade em relação às anteriores campanhas de reeleição presidencial. Pela primeira vez em mais de uma década, temos um cenário de alianças muito difuso sobreposto a uma exposição internacional do país sem precedentes. Neste artigo e no próximo, abordamos o tema das eleições presidenciais em três dimensões: a agenda social de protestos atravessada pela Copa do Mundo; a política de alianças dos operadores profissionais e, junto desta, a percepção da classe C como reserva eleitoral do lulismo e seus herdeiros.

enviar
imprimir

Iniciemos pela primeira. A experiência dos protestos ocorridos no primeiro semestre de 2013 e cujo ápice foi paralelo a Copa das Confederações, demonstrou ao governo federal que a conta política pode ser alta. O cálculo é oportunista. Os governos estaduais, responsáveis pela segurança pública e policiamento ostensivo, podem pedir ou não a presença da Força Nacional, assim como de reforço da PF e da PRF. Em contrapartida, o Planalto não pode arriscar-se ao ponto de não ter estes recursos para a garantia do evento.

 

Conforme já noticiado, a Força Nacional já formou uma tropa equivalente a uma guarda nacional provisória, com mais de 10 mil profissionais. Esta é composta de agentes coercitivos estaduais (voluntários na função), todos com treinamento extra padronizado em Brasília, recebendo diárias que podem ser dobradas. A iniciativa, datada do governo Lula, não transforma servidores dos estados em federais, mas disponibiliza os mesmos para o governo central. Estarão presentes – provavelmente – nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo.

 

No mundial, o nervo exposto é São Paulo. Se o governo tucano não requisitá-la e tiver sérios problemas com os protestos, Alckmin (PSDB) paga a conta na sua campanha de reeleição e por tabela atinge Aécio, candidato de sua legenda embora com pouco apoio vindo do Palácio dos Bandeirantes. Caso a requisite, pode demonstrar para a parcela conservadora do eleitorado paulista que mesmo após duas décadas à frente de 40% do PIB brasileiro, a sigla de FHC não foi capaz de estruturar o estado para um evento desta ordem. Considerando que a prefeitura paulistana está com o PT, o resultado pode ser desastroso para o governador.

 

As jornadas de protesto de 2013 demonstraram a uma massa organizada para além da representação oficial, a possibilidade de conquistas passando longe da urna. Em contrapartida, toda a política profissional que ver as ruas neutralizadas; já para Dilma e aliados, trata-se de um tema vital.  

 






voltar