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Reflexões após a ressaca anticívica


José Almeida Lima, nobre senador pelo PMDB sergipano, deu a cara e foi para a mídia defender o amigo e suposto inocente Renan Calheiros. Marcelo Déda saberá recompensar tamanho esforço.



Conversando com muita gente, muita mesmo, ouvindo depoimentos ao vivo nas briosas antenas de lacradas, mas nunca caladas rádios comunitárias, é possível perceber opiniões das parcelas debaixo da pirâmide social. Interessante, a associação entre Renan-CPMF é bem maior do que imagina algum estudo com premissas elitistas nem tão ocultas assim.

Não foi difícil para aqueles e principalmente aquelas senhoras aposentadas do entorno da Grande Porto Alegre se dar conta que seu lugar de horas de espera na fila do SUS está vinculado com o montante absurdo de mais de R$ 40 bilhões arrecadados/desviados com a Contribuição “Provisória” sobre a Movimentação Financeira. O problema não é a denúncia, mas a alternativa. Na ausência de teoria explicativa-motivadora, a premissa neoliberal/neoinstitucional termina por vitoriosa. Isto porque apresenta falsos dilemas. Como se a indignação ao ponto de propor o Congresso Unicameral, portanto sem o Senado, tivesse vinculação direta com o retorno de algum regime autoritário.

Pura besteira como sempre. Renan é regra e não exceção. Calheiros serviu e se serviu de todos os governos desde março de 1990 até o presente momento. Entre sua cabeça e a CPMF, valeu a máxima do Robertão Cardoso Alves: “é dando que se recebe”. Sim instituições contam e regras importam. Por isso empurraram com a barriga a quebra do regimento, e até agora, nada aparenta que esta peça de horror político vá continuar.

Não é racional parecer cataclístico, mas entendo estarmos vivendo os estertores da democracia como ela é para tentarmos o recomeço da democracia como ela deveria ser. A mente derivou para os vizinhos, imaginando o que teria acontecido na 4ª ultima se acaso vivêssemos no Equador da Conaie tricampeã em derrubar presidentes corruptos e planos econômicos neoliberais? É chegada à hora de nos voltarmos para dentro do Continente, pois as respostas teóricas e empíricas estão muito mais próximas do que a mente colonizada de nossos “intelectuais” sequer imaginam.

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