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A falsa crise norte-americana


George W. Bush saúda a sua base, por suas próprias palavras. Enquanto a DST francesa e o FBI estadunidense iniciam investigações sobre a fraude do sub prime e a quebradeira tipo ação mafiosa, Washington libera os mais de US$ 700 bi para socorrer os fraudadores



João Pedro Casarotto

Esta crise norte-americana é falsa como nota de três dólares.

O falcão-mor está se despedindo em grande estilo e aproveitando para arrumar a casa. Com a velocidade digna da ave de rapina mais rápida do planeta, está fazendo a faxina e aproveitando para colocar uma pedra sobre este ciclo da farra. Além disto, está aplicando o “freio de arrumação”, que além de aglomerar na marra os passageiros mostra quem está no comando.

A exemplo das guerras “cirúrgicas”, está apresentando a conta a todos que, mansamente, porque não têm alternativas, pagam!

Em 04 de novembro, chegará o novo dono do poder que vai citar as velhas frases por nós tão conhecidas: vamos olhar para a frente, não vamos dirigir olhando para o retrovisor, o passado é o passado, etc. etc.

Sempre soubemos que o neoliberalismo com a sua dita eficácia dos mercados era pirita, pois eles querem o Estado para arrecadar impostos que devem servir, prioritariamente, para garantir seus ganhos.

Nos últimos tempos presenciamos a mais pura demonstração da supremacia dos irmãos do norte. Alguns exemplos:

1. vendem seixo a preço de brilhante;

2. obrigam os concorrentes a injetar recursos em suas empresas atoladas em enormes prejuízos;

3. provocam uma colossal transferência de renda das demais economias para a sua, via juros, dividendos e lucros;

4. sustentam falsos oráculos da economia mundial, como as empresas de rating com suas falsas avaliações;

5. desdenham o apelo dos impotentes aliados que imploram um mínimo de moderação no seu ajuste;

6. forçam a ampliação dos mercados internos dos parceiros para que estes absorvam o excedente da sua parada estratégica, sem nenhuma preocupação com a inflação daí decorrente;

7. equilibram a sua balança comercial mediante o aumento das exportações de suas empresas sem competitividade e sem mercado interno; etc.

Alguns vendem o sonho da breve quebra da hegemonia econômica dos EUA e a conseqüente deterioração do padrão-dólar. Puro ilusionismo; hoje ninguém tem força para tanto, pois o Yene e o Euro já ajoelharam e o Yuan está começando a flexionar os joelhos. O nosso sonho de testemunhar a queda do império está longe de acontecer.

É a velha e conhecida socialização do prejuízo em nível global amparada na força dos mercados consumidores e das armas.

A financeirização do capitalismo está mostrando a sua face mais cruel.

João Pedro Casarotto é contador e fiscal de tributos aposentado.

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