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Senador Quintanilha, da ARENA ao PCdoB

A política do PCdoB de aliar-se com as mais variadas frações da burguesia não é nenhuma novidade, mas desta vez parece que este partido centenário exagerou.

Enquanto perde quadros históricos de mais de 20 anos de militância, como o ex-membro de seu Comitê Central, o deputado federal Sérgio Miranda, hoje no PDT, por não concordar com a política econômica de Palocci e Meirelles, as fileiras do PCdoB recebem reforços de políticos com origem e trajetórias nas oligarquias.

Exemplo disso foi a filiação do Senador Leomar Quintanilha, que na quinta-feira (29/09) deixou o PMDB para ingressar no PCdoB, tendo em vista as eleições de 2006 para o governo do estado de Tocantins.

A trajetória política do Senador Quintanilha, é completamente oposta a do próprio PCdoB, incluindo o período que este partido operou no Araguaia através de sua guerrilha.

As estreitas ligações do hoje senador com o regime militar lhe possibilitaram uma rápida ascensão social, através de negociações e empréstimos obtidos por ele mesmo, quando esteve à frente de cargos de direção no Banco do Brasil o tornaram um dos maiores latifundiários da região norte de Goiás, hoje estado de Tocantins.

Quintanilha começou sua vida política em 1976, disputando a prefeitura de Araguaiana. Na época, ele era presidente do diretório municipal da Aliança Renovadora Nacional – ARENA, o partido da ditadura militar. Foi eleito deputado federal em 1988, quando foi criado o estado de Tocantins, e já em 1994 conquistou seu primeiro mandato de senador pelo PFL em coligação com PMN, PP, PPR, PTB e PV, compondo a base de apoio parlamentar de FHC. Comandou o diretório regional do PPB entre 1995-1997 e 2000-2001. Depois, filiou-se ao PMDB. Agora, com o objetivo de disputar o governo do estado de Tocantins com o apoio do PT, que controla a prefeitura de Palmas, capital do estado, trocou o PMDB pelo PCdoB em busca de uma legenda para forjar uma espécie de “terceira via” oligárquica na disputa com o clã dos Siqueira Campos nas eleições de 2006, contando para tanto com o apoio do governo Lula.

Esta sigla histórica continua buscando uma tal burguesia nacional progressista com quem se aliar. E depois tem gente dizendo que teoria política é bobagem. Vejam só o resultado de um erro teórico dos anos ’30!

A fonte é o CMI, coluna da direita. Com alterações próprias.

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