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O 13 de maio passado em branco


Típico da vida brasileira, a princesa abolicionista, teve em José do Patrocínio e na Guarda Negra, uma defesa última do Império contra a república nascendo entre pés de café



Torna-se cada vez mais importante a noção de que a política passa pela memória e esta reconstrói e toma outro significado com a história. Não digo o modelo de historiografia do cotidiano, da vida privada e nem tão a aberração marxiana de ciclos econômicos. Afirmo o debate a necessidade de reconstrução de uma história protagonizada por seus atores, ocultos ou excluídos de seu próprio papel.

No dia 13 de Maio de 1888 conflagrava-se, com uma pena e um tinteiro, a Lei Áurea, a primeira etapa de uma infâmia de mais de quatrocentos anos. De 1530 a 1888 o país hoje conhecido como Brasil, dividido em dois grão-reinos, passando por ocupação holandesa, por mais de 100 anos de quilombo, teve o elemento negro como seu fator de integração. Mesclando no mesmo contingente a etnias com falas distintas (como banto e yorubá) o homem e a mulher africanos, na condição de escravos, aprenderam o português na senzala e construíram a colônia e sua riqueza entre a lavoura e o tronco.

Entendo que o país jamais irá encontra-se com si mesmo, e seus distintos significados, se não for criada ou recriada uma expressão de poder com o perfil universalista e afro-centrado dos quilombos. O tema é espinhento e dói tanto como a presença de elevadores e escadas de serviço. O esvaziamento do dia 13 de Maio foi uma vitória política das entidades de movimento negro ao longo de trinta anos de esforços.

Elevar esse debate ao patamar da política e do poder é o passo seguinte. Disso dependem mais de dois terços dos brasileiros.

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