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A conquista da Libertadores e alguns entreveros – 1


Ao lado do presidente da Conmebol, o paraguaio Nicolás Leoz, o cartola colorado Arthur Dallegrave (D) se aventura pela política profissional tendo como marca o bem simbólico de milhões de brasileiros de alma colorada.



Mesmo sabendo que esta página é de política, por vezes não resistimos e terminamos por entrar em linhas meio traçadas na base da emoção que a todos aflige. Passou a Copa do Mundo de Blatter e nos atingiu em cheio aqui pelo pago ao sul a paixão colorada. Após tortuosa trajetória, uma relação de empatia explícita e fidelidade ovelheira afirmara uma massa com seu bem simbólico. Há dois anos atrás e tudo engatinhava, incluindo a belíssima Popular do Beira Rio e sua postura construtiva, bem ao inverso das chamadas torcidas “organizadas”.

Ontem na noite invasora da madrugada chuvosa e fria da capital do Rio Grande não podia ser diferente. Uma massa e um povo se reencontraram com a alegria alimentada pela rivalidade local. No meio da festa, alguns detalhes revelam comportamento político e do oligopólio da comunicação, operando sobre a gigantesca torcida do Internacional.

Afirmo o que vi, e não use o lado B desta afirmação para tripudiar sobre “impressionismos empíricos e jornalísticos” conforme nos cansamos de ouvir. No caminho para o Gigante da Beira Rio, pululavam rapazes e moças pagas, distribuindo santinhos com imagem de políticos com alguma trajetória vinculada ao clube. Para não ser mesquinho, tal e qual critiquei a postura de um Paulo Odone, alguns dentre estes que se aproveitavam, não ficam desapercebidos. Ou seja, um homem como Luiz Fernando Zacchia e o próprio Artur Dallegrave não podem passar incólumes e impunes.

O primeiro é habituê da mídia local, operador do Pacto pelo Rio Grande, homem de confiança de Germano Rigotto na Assembléia e ainda assim posa de “desportista”. O segundo é o atual 1º vice presidente do Internacional SC, Arthur Dallegrave, concorrendo para um mandato de deputado estadual pelo PPS/RS, fazendo dobradinha com o cacique local Nelson Proença. Mesmo sendo dirigente histórico do clube mais popular do Rio Grande, isto, em tese, não legitimaria um carro de som tocando o hino do clube e difundindo material de propaganda do cartola colorado.

Será que os mais de 40 mil associados do Internacional são tão inocentes ao ponto de grudar a imagem vencedora do clube com a do dirigente histórico. E mesmo que o façam, isto é legítimo para fazer política?

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