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A tesoura dos TREs e a política brasileira


O cartola Eurico Miranda representa muito mais que uma caricatura de político; é um “tipo-ideal” de um país onde os “homens públicos” se movem por interesses privados.



Depois das declarações do TSE a respeito do estelionato eleitoral, conceito este modestamente afirmado e reafirmado por nós em dezenas de artigos, agora os TREs estão cassando candidaturas Brasil adentro. Ainda é pouco se comparado com a expectativa do eleitorado brasileiro. Mas, se gerar jurisprudência, realmente pode ter algum significado.

A falta de motivação dos eleitores vem dos problemas estruturais decorrentes da falta de empenho do próprio TSE e seu casuísmo nas regras eleitorais no pleito. Agora, após quatro anos com o Planalto fincando bandeira através de suas bancadas do STF e no TSE, qual a possibilidade de mudança de postura? E o sentido de crença, tanto para a massa do eleitorado como para o que restara das militâncias partidárias, onde fica?

Um dos problemas decorrentes de uma instituição contraditória e seu comportamento é a geração espontânea de desconfiança política quando esta mesma instituição tem a decisão de se pôr em movimento, funcionando de fato. A demora em se posicionar, a ausência de capacidade investigativa e o casuísmo das regras e decisões trás dúvidas quanto à procedência das candidaturas indeferidas.

Por mais absurdo que possa parecer, o indeferimento de candidatos da “idoneidade” de um Eurico Miranda pode cair mal para um eleitorado acostumado com o pragmático assistencialismo. Assim como o Luiz Inácio não pode mexer na política econômica após quatro anos governando para banqueiros e fazendo a roda da ciranda financeira girar, os juízes eleitorais entram tarde em campo. Tarde demais para mudar as regras de conduta embasadas em comportamentos não-republicanos.

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