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O “maravilhoso” mundo de Milton Friedman – 3


Outrora todo poderoso, o discípulo de Milton Friedman vê sua casa ser escrachada, seu pedido de indulto e toda a sua vida condenada pelo povo que ele mesmo ajudara a condenar à miséria e a extrema pobreza.



Outro case de sucesso do receituário de Friedman e Haeyk, foi a ditadura argentina de 1976-1983, especificamente a gestão do ministro da Economia de Rafael Videla, José Martínez de Hoz. O que Hoz não executara, Caballo e Menem concluíram. Dissolvendo as bases materiais de uma sociedade que chegara a ter um PIB 50% para o capital e 50% para o trabalho, mais de 30.000 desaparecidos políticos pagaram o custo dessas metas de superávit.

É impossível dissociar a política econômica da super-liquidez financeira com as premissas ideológicas que a liberdade de mercado deva estar acima da liberdade política. A derrota final da classe trabalhadora, vista como tal, veio na Era Menem. O país recordista em produção de alimentos na América Latina, gerando riqueza no setor primário com capacidade para alimentar a mais de 300 milhões de habitantes, viu metade de seus 33 milhões habitantes passando fome após 10 anos de receituário à la Chicago Boys.

Entregue a conta a ser paga pela fracassada Alianza da UCR com um verniz de esquerda chamado Frepaso, trouxeram Caballo novamente e o mundo despencou. Nos anos anteriores, a patota de los gordos marchava lado a lado de Don Alfredo Yabrán, centenas de ex-servicios y comando operacionales, até ao filho de Carlos Saul mataram com um morteiro terra-ar. No fundo ideológico de tudo isso, a desnacionalização, as relações carnais com os EUA, o saque ao patrimônio público, tutelado pelo Estado e construído com o acúmulo de forças da classe trabalhadora mais sólida do Continente.

A podridão do arroyo Riachuelo refletindo o modus vivendi do tráfico de influências e as loucuras da elite menemista, geraram as condições complexas para o sistema balançar em dezembro de 2001. Hoje senador, Carlos Saul tem a imunidade necessária para ter uma sobrevida feliz e contente. O que a ditadura não conseguiu destruir coube a ele e sua banca de especialistas fazer. Dentre eles, Alfredo Yabrán e o recordista absoluto de derrocada de governos eleitos, o super-ministro da Economia, em nome das transnacionais, Domingo Caballo.

Mais uma vez, ao sul do mundo, Haeyk e Friedman sorriem ao verem a consumação de sua obra e graça.

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