A absolvição do deputado Pedro Henry (PP-MT), operador do governo de ex-opositores ao regime ao qual sua legenda apoiara, ele mesmo filiado a fração minoritária da antiga Arena, por sinal, fração majoritária da antiga UDN, foi absolvido. A sopa de letrinhas acima vem em função de narrar algo que os hermanos já atinaram há muito a respeito de nosso ambiente político.
Fora toda a corrupção grassante e a ética da máfia como hegemonia de comportamento, nossa política é profundamente promíscua. Entendam,esse termo não tem relação com profanações morais de ordem sexual ou libido, mas sim de escolhas. As escolhas, preferências e lealdades da classe política nacional é mínima, ultra-rotativa isso para não dizer coisa pior.
Pedro Henry foi absolvido por vergonha da Casa e do Conselho que regula a ética da mesma. Bob Jeff tinha razão, ele sim conhecia os meandros do parlamento brasileiro como ninguém. A bola da vez é o engavetador da CPI do BANESTADO, José Mentor e antes porém, temos a vez e a hora do caseiro do atual 1o. ministro.
Para os profissionais da análise, tamanha confusão gera e amplia mercado de trabalho. Mas, para a nação, é uma grande infelicidade. Triste escolha a ser feita.