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Breves reflexos da crise política, financeira e paradigmática do Rio Grande


Na campanha gaúcha repete-se a fábula de George Orwell, quando as ovelhas baliam: Quatro patas bom, duas patas ainda melhor! Em termos conceituais é a triste sina de não defrontar os problemas com soluções próprias e não receituário de bula de remédio vencido e contrabandeado.



A nota que segue deveria ser um artigo acadêmico, ou então um largo ensaio, em função da relevância do tema. Infelizmente, o tempo é escasso. A tela recebe os conceitos de forma telegráfica. Impossível ser mais direto e enigmático.

O enigma parte da crise de paradigmas. Ou o Rio Grande é realmente distinto nas suas virtudes e mesquinharias, ou a capacidade “política” do núcleo duro hoje ocupando o Piratini é ínfima ou nenhuma. Yeda não desaprendeu, uma vez que até ministra a professora de economia já foi. O fato é que a senhora Crusius é por demasiado crédula de suas próprias crendices. É mais ideológica no neoliberalismo do que a imensa maioria dos “liberais” do pago. A caixa de ressonância midiática local, os chamados “colunistas”, só gritam caso a dentada caiba nas bocas ávidas. Sem o bumbo legüero, não adianta fazer barulho. É como diz o mecânico abagualado:

- Tem de dar milho pro cavalo!

No caso daqui, tem de dar uns jabás aqui e acolá, umas emendinhas por aí para aprovar um que outro projeto. Se possível, trancar uns processinhos e IPLs federais também facilita a vida de alguns, dificultando a existência de vários.

Retornando a reflexão, vale mais que uma Nota. Valem livros e livros os quais nenhum de nós quase nunca tem tempo de escrevê-los. Mas, que a base teórica do alto tucanato local se vê nas cordas, ah isso é irrefutável. A crise é tanta que pude ver a um arauto do neoinstitucionalismo – versão de democracia minimalista que faz eco e suporte ao neoliberalismo – defendendo a abordagem da cultura política como modelo explicativo para o fracasso do Plano de Recuperação do Estado. Quem falou a genialidade foi Paulo Moura, diante de Lazier Martins e ao lado de Eduardo Dutra Aydós. Já este último, insinuou que se e caso a União não pague o que deve e não renegocie os juros, devemos todos partir em disparada e outra vez mais atar os cavalos no Obelisco!

Não exagero, tal fato ocorreu no Programa Conversas Cruzadas da última 3ª, em pleno dia 20 de novembro. Choravam-se as pitangas perdidas na decadência da província. Curiosa ironia de quem como eu, vivo a bradar aos quatro ventos o que os dois acadêmicos apontaram como “novidade”.

Na natureza humana, quase nada se cria e muito se copia. Fazer o que? Quem aposta as fichas na imagem de “bom comportamento” junto aos fiscais do Banco Mundial, agora se dá conta que o pacto federativo nada tem de “federal”. E que a União quer sempre ver os estados e municípios de pires na mão, esmolando os pilas em Brasília. E, o Banco Mundial e seus amigos do peito, querem a intermediação fixa do Tesouro Nacional, o mesmo caixa que arrecadou quase R$ 500 bilhões de reais ao longo do ano da graça de 2007! Bailam as cadeiras, porque quando Malan ditava as regras, os tucanos baliam como as ovelhas de Orwell. Agora, com a mudança de posições (nem tanto), quem bale são os ovinos social-democratas ou social-liberais; ou seja, os petistas em toda a sua fauna político-ideológica.

Moratória? Não, nem pensar. Então digam os sábios estrategistas como é possível negociar em pé de igualdade, ou ao menos sem estar muito desfavorecido, se um dos que negociam não se planta em uma posição de força? Simplesmente impossível. Melhor abanar a cauda para o Banco Mundial e desdizer tudo o que sempre se baliu ao longo da última década e meia. Triste fim para um discurso batido.

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