O deputado federal pelo Pefelê baiano, ACM Neto, contratou a empresa estadunidense de consultoria e auditoria Ernst & Young para trabalhar para a CPI dos Correios. O alvo do neto do político conhecido na Bahia como Toninho Malvadez são as operações irregulares dos fundos de pensão. Além dos consultores fixos ou terceirizados pela corporation Ernst & Young, irão coordenar-se com uma força-tarefa montada pelo próprio deputado.
Tal fato nos trás de volta à memória a auditoria da tristemente notória Kroll O’Gara e a auditoria feita sobre a massa falida do Banco Econômico. Na papelada e nos registros, provas contundentes contra o avô do ACM Neto, repetidas vezes denunciados pela revista Carta Capital. Para variar não deu em nada, nem a auditoria da Kroll nem os flagrantes de ilícitos financeiros cometidos por ACM e seus amigos.
Como afirmou o diplomata e ex-ministro da SAE no 1º governo Fernando Henrique, Ronaldo Sardenberg:
“Em alto nível, em termos de 1º escalão decisório, a separação ente economia e política é uma fantasia. São esferas interdepedentes.”
Sim, são interpendentes, para o bem e o para o mal.