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ISSN 0033-1983
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A história que nunca se vê


A história e a potencialidade desta terra está muito além dos desmandos de políticos usineiros ou usineiros que também são profissionais da política que não se deve praticar.



Uma das grandes dificuldades das esquerdas latino-americanas, e em especial das esquerdas que tem diálogo e intenção perante as academias do Continente, é poder armar um discurso generalizante. A cada lugar que temos oportunidade ir, seja a trabalho ou por outros compromissos, tanto na América hispano hablante como na luso-brasileira, notam-se a elementos ocultos da formação histórica do povo e de seu lugar.

No caso alagoano, verifiquei o mesmo. É certo que hoje o estado e território está mal afamado pelas condutas políticas de nobres operadores econômicos-midáticos-parlamentares como Renan e Olavo Calheiros, Fernando Collor de Mello, o finado PC Farias, João Lyra, dentre outros, pouco ou nada é reconhecido nos outros 26 Brasis que debaixo das cores dos Orleans e Bragança sobrevivem.

Se mirarmos para a história social do povo destes lugares outrora partícipes da Confederação do Equador e berço da gestação do Poder Quilombola, veremos que as raízes são opostas das práticas políticas das oligarquias atuais.

Digo isso pelo assombro ao deparar-me com o livro de Dirceu Lindoso, “A Utopia Armada”, rebeliões nas Matas do Tombo Real (edUFAL, cuja primeira edição é de 1983) datadas estas revoltas entre os anos de 1832 e 1836 e depois com menor intensidade até 1850. Apelidadas pela Regência à época de “Cabanada Selvagem” operaram em um território de 300 km de extensão e 60 km de largura,m no que hoje corresponde ao sul de Pernambuco e o norte de Alagoas.

A descrição sobre a mesma, a primeira encontrada como registro, segundo o autor, data de 1844, onde o registro aponta aos cabanos como matilhas de feras selvagens. Memória indesejada, história encarcerada. Qualquer semelhança com o incêndio nos arquivos da escravidão brasileira, promovida pelo jurista Rui Barbosa não é nenhuma coincidência.

Memória olvidada, rebeldia latente incompreendida. Até quando?

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