Vivemos um momento de nostalgia política. Carlos Lessa, professor da UFRJ, respeitadíssimo, ex-presidente do BNDES (um dos primeiros a sair por não concordar com a política monetarista), nacional-desenvolvimentista seríssimo, está fazendo o programa de governo para o PMDB.
Em Porto Alegre, debateu junto a Rigotto e Garotinho o programa que deve ser unificado pelo PMDB. O problema não está no programa, mas em quem o executará. Roberto Requião, governador do Paraná, corre por fora e dos 3 pré-candidatos, talvez o único que o possa executar. Rigotto certamente não tem este perfil e Garotinho é um clássico free rider, ator político individual e individualista que só busca maximizar seus próprios interesses.
Ontem à noite, em debate na emissora de UHF do Grupo RBS, a TVCom, Carlos Lessa expôs de forma clara e sucinta as propostas de desenvolvimento. Mas, contar que os deputados federais Eliseu Padilha (RS) e Michel Temer (SP) vão ajudar a implementar isso, é simplesmente contar com o inimaginável.
Fica a pergunta, e o Simon, vão baixar a linha e assegurar tanto o seu candidato como o programa de Lessa?