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Festival de oportunismo – depois a elite política reclama que não são levados a sério(crônica planaltina)

leiaopimentinha

A criatura que se traveste de produto e cuja produção é reforçar as relações desiguais e o esvaziamento da participação direta

26 de junho de 2013, Bruno Lima Rocha

Ontem em Brasília (25/06/13) foi visto mais um festival de oportunismo. A PEC 37, a mesma que veio do lobby dos delegados e era vista com simpatia pelos parlamentares, foi refutada em plenário. Também, com as galerias cheias e o discurso jacobino circulando, dificilmente alguém teria coragem de tentar aprovar uma Emenda que termina por favorecer a impunidade. Os mesmos que a aprovariam, fizeram fila para discursar em contra.

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No mesmo dia, Renan Calheiros (sempre ele, senador pelo PMDB/AL), tira da cartola uma proposta de passe livre estudantil a partir dos royalties do petróleo ou pré-sal. Ninguém sabe ainda ao certo, mas desse montante sairão recursos para as políticas de passe livre, ou ao menos, parte destas. Ainda na 3a 25 de junho, a ideia do bode na sala já está virando sarapatel. O STF se pronuncia contra a Constituinte Exclusiva e a Dilma disse que “não era bem assim”, era uma ideia para “pôr em debate”. Já a oposição, atendendo pelo neologismo de coxinhas da UDN ou do Tucanato, assume o palanque para exigir deste governo o que eles nunca fizeram e sempre votaram contra! 

 

Não é exagero nem empobrecimento do discurso. As elites políticas são os porta-vozes de si mesmas e dos grandes agentes econômicos. Abaixo, em outro nível decisório, circulam problemas secundários. No andar de cima, os caras só fazem alguma coisa quando os debaixo se movem. Complexificar a análise quando o que se vê é discurso redundante e gente correndo em disparada do miolo do problema, termina por ser uma manobra que coaduna com a verborréia inútil. O foco continua sendo arrancar políticas que reconheçam os direitos das maiorias por em cima da visão de lucro e do uso do Estado para manutenção da pirâmide social, agora dentro do modelo do Bismarckismo Tropical. Neste ano de 2013, a balança virou, e o jogo agora se joga primeiro na rua, e depois em gabinetes e corredores.

 

Obs: aos militantes que ainda acreditam na via eleitoral, escolham alguma sigla que não esteja no governo e seja da esquerda (PSTU,PSOL, PCO, PCR, PCB e se me esqueci de alguma, me desculpem). Não tem mais o que fazer nestas siglas e governo. É na rua que a gente vira o jogo! Para quem quiser ir além das urnas burguesas, a opção está dada e há 18 anos!

 






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