Conforme dissemos e assinamos em artigo publicado ontem no blog de Ricardo Noblat, os poderes de fato constrangeram a fera, acuaram o bravio tucano e levaram à uma decisão inexorável. Alckmin concorre contra Luiz Inácio para felicidade geral da minoria nacional.
Se conseguirem formar a super-chapa tucana, com FHC para o senado, Serra para o Palácio dos Bandeirantes e o Chuchu rumo ao Planalto, os tucanos e seus aliados do PFL podem vencer no primeiro turno no maior colégio eleitoral do país. Em MInas a coisa vai bem para o lado do PSDB, sendo assim, o núcleo duro do governo Lula tem o que temer.
Para a sociedade brasileira, Geraldo implica na permanência da política econômica, com leve baixa nos juros e algum desenvolvimento, tão discreto como seu low-profile na campanha. Grande vitoriosa nesta escolha foi a dobradinha Pedro Malan-Henrique Meirelles e seu campo de interesse, uma vez que ambos operadores, junto de suas respectivas equipes, são parte do corpo político-técnico dos conglomerados financeiros operando no Brasil e na América Latina.
Entre o ensopado de Lula, as bandejas de doces e jujubas do Garotinho e o picolé de Chuchu, outubro terá um amargo gosto de ser uma repetição do que já foi e está sendo até então.