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Ainda a inexorável caminhada da concentração a passos de marreco chinês


Este homem carrega nos ombros um dos orgulhos da capacidade do Brasil desenvolver sua indústria a partir de seus usos e costumes. Orgulho este a ser vendido em breve.



Não bastasse a operação mais que suspeita da venda de informações privilegiadas na aquisição da Ipiranga, mais uma bomba de tempo cai no Brasil governado pela “esquerda”. A premissa não é a da surpresa, mas a da constatação que estas informações são parte do negócio. E, o deságio é um pedaço do botim a ser entregue pela presa abatida. Impressiona a naturalidade como se conjuga a espionagem industrial, as regras por dentro e por fora da concentração, onde a moeda é o dinheiro digital e o deságio das ações. Sem regramento e intervenção, os capitais das multis fazem uma festa por país.

Agora um dos símbolos da indústria nacional de bebidas caminha a passos largos rumo ao morticínio. A mesma Coca-Cola Company, cuja fórmula é um dos segredos industriais mais bem guardados da humanidade, adquire a Leão Júnior, empresa detentora da legendária marca de Matte Leão. Quando dos primeiros anos do pós-guerra, a Coca implanta no país uma prática de desinformação, hoje típica nas células de inteligência lotadas no canto dos organogramas de grandes corporações, oscilando entre a segurança orgânica e o marketing de guerra. Pois bem, ao espalhar que o Matte é brochante, a Coca se espraia no país Brasil. 60 anos depois, abate a presa tupiniquim. Esta parte histórica da indústria nacional, a partir dos anos ’80, reage e chega a ser febre, com cadeia de franquias em cima de folhas de Mate. Ao abater a líder de mercado, a Coca dá um recado ao país.

O negócio ainda não concretizado no Cade, que forçado a trabalhar talvez até tome uma posição, tem o selo do sufoco e do truste. Com pequenas fábricas de refrigerante já ocorrera o mesmo. Uma duvida teórica me aflige. “Será que ninguém dos altos mandos da Fazenda e do BNDES consegue sequer pensar em português?!”

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