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Entre a Navalha e o Planalto, a caneta do Judiciário


O delegado da PF Zulmar Pimentel, homem da alta hierarquia e enlace da Interpol, é um dos afastados.

O afastamento de 3 delegados federais por suposto vazamento de informações, aponta o epicentro da crise entre Poderes. O Judiciário, em especial o STJ e o STF, estão com dois olhos arregalados de preocupação diante da performance da Polícia Federal. Como dizia o delegado da Polícia Civil do Rio, ex-deputado estadual Hélio Luz, pior do que a polícia que não trabalha é a polícia que trabalha sério e indistintamente. Dez anos depois, o “apito do Posto 9 de Ipanema” atingiu, e no baço, das entranhas do Lago Sul da obra de JK.

O choque também é de prerrogativas. Na Constituição de 1988, o Ministério Público ganhou autonomia de iniciativa e operacional, tornando-se quase que um Poder à parte na República. Resta pouco para igualar-se, por vezes, a própria PF. Uma delas é a prerrogativa de investigação. A hierarquia da jacobina instituição sabe, aberta a porteira para o MP, eles, operadores da polícia, seriam meros executores da sana de procuradores igualmente jacobinos.

Este é um dos fatores que tornam o foco na Gautama (que convenhamos, é peixe pequeno se comparada com a suposta pagadora da pensão da ex-amante), em Renan, em Sarney e por tabela, não muito longa, diretamente nas veias do PAC, de Dilma e no próprio Luiz Inácio. Para driblar a zaga do governo, de modo a que o Núcleo Duro lulista pague o preço por seus aliados do PMDB, existe a ira dos magistrados. Uma mega-estrutura de vigilância e controle se sobrepõe a todo o momento. Gostando ou não, com ou sem méritos da CGU, o fato inequívoco é que todas as escutas foram autorizadas pela Justiça. Assim, a hiper-exposição na mídia, se este for um problema, o foco é outro.

O problema está, e se houver um (e entendo que há), no acordo entre a Diretoria de Comunicação Social (DCS) – mais importante das diretorias da instituição jacobina com sede no edifício Máscara Negra - e a empresa líder de mercado de bens simbólicos desde o início do Regime Militar. Para resolver este problema de “desequilíbrio no mercado”, o bispo da Igreja Universal e dublê de senador pelo PR fluminense já iniciou a devida chiadeira. As famílias Saad e Abravanel também fazem uma tocante gritaria. Se o esquema será quebrado ou não, é outra coisa.

Mas, este é um fato e o temor dos ministros do Superior e do Supremo, é outro. Os delegados operacionais que se cuidem, porque a revanche dos maçanetas pode vir com as tintas das MontBlancs das mais altas cortes do nobre Poder Judiciário de nossa ilibada elite republicana.

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