Estrat�gia & An�lise
ISSN 0033-1983
Principal

Artigos

Clássicos da Política Latino-Americana

Coluna Além das Quatro Linhas

Coluna de Rádio

Contenido en Castellano

Contos de ringues e punhos

Democracy Now! em Português

Democratização da Comunicação

Fale Conosco

LARI de Análise de Conjuntura Internacional

NIEG

Original Content in English

Pensamento Libertário

Publicações

Publicações em outros idiomas

Quem Somos

Sobre História

Sugestão de Sites

Teoria



Apoiar este Portal

Apoyar este Portal

Support this Website



Site Anterior




Creative Commons License



Busca



RSS

RSS in English

RSS en Castellano

FeedBurner

Receber as atualiza��es do Estrat�gia & An�lise na sua caixa de correio

Adicionar aos Favoritos

P�gina Inicial












































Artigos
Para jornais, revistas e outras mídias

Um pouco sobre a História do Cinema de Animação nas terras Tupiniquins


Na Bahia o realizador de sete curtas de animação Chico Liberato fez em 1984 a animação "Boi Aruá", obra que precisa ser revista e mostrada.

A animação no Brasil remonta ao início do século XX, com a produção do curta metragem "O Kaiser", de Álvaro Marins, no ano revolucionário e deveras emblemático de 1917. A próxima animação veio apenas no final da década de 20 e chama-se "Macaco Feio, Macaco Bonito" (1929) de Luiz Seel. Contudo, o longa animado considerado o número um só veio a ser criado nos anos 50, depois que todos já conheciam de cor e salteado o Mickey Mouse, Popeye, Looney Toones entre tantas outras produções estadunidenses. A obra que encantou muita gente e chegou a ser comparada à Fantasia de Walt Disney tem um nome lírico que acompanha a coletânea de relatos folclóricos da região Norte do Brasil: "Sinfonia Amazônica". O diretor Anélio Lattini Filho dedicou em torno de cinco anos na produção.

Na década de 60, influenciados pelas cores psicodélicas que emanavam das produções vindas da terra do Tio Sam, os animadores brasucas enveredavam para uma experiência estética mais fluida. Em 1961 os artistas plásticos Rubens Francisco Lucchetti e Bassano Vaccarini fundaram o Centro Experimental de Cinema de Ribeirão Preto, um núcleo para produzir filmes de animação com uma produção mambembe. A matéria-prima do Centro era produtos de papelaria. Possuem dentre as diversas produções, trabalhos interessantes: "Abstrações" e "Tourbillon".

Já nos anos 70 a animação brasileira deu uma guinada, devido a atuação do grupo Fotograma. Mesmo com a repressão e a censura em tempos de ditadura militar, eles conquistaram o seu lugar. Prova disso é o emblemático "Batuque", que Pedro Ernesto Stilpen criou usando papel de embrulho e luz natural. Um convênio muito bem-vindo entre o Brasil e o Canadá permitiu que alguns profissionais pudessem aprender com tutores canadenses e transformou os anos 80 em uma década muito mais feliz para a animação brasileira. Dessa parceria surgiu um dos germes da produtora Anima Mundi, que desde de 1993 realiza um dos festivais de animação mais importantes no mundo. No final de 2002, chegaram a lançar um DVD com o melhor de suas últimas programações.

Revisão: Bruno Lima Rocha

Texto de Daniela Soares, editora do trecos&trapos.

enviar
imprimir






voltar