Convidado por Mauricio Corlan e Pio Torroja, dois arquitetos argentinos, tomei contato com a iniciativa de uma ferramenta de debates chamada o Teatro do Chat. Trata-se de um simulacro de debate em espaço público, onde cada participante assume o papel de um personagem em um campo de interação e dissenso. Embora o ambiente seja tranqüilo e sadio, nada parecido com uma assembléia do Plano Diretor de Porto Alegre, a coisa funciona pra valer. Ou seja, a ferramenta tanto integra como alerta para a luta simbólica e direta pelo controle dos espaços urbanos.
A instalação que se encontra no Armazém A6 do Cais do Porto (Mauá), dentro da Bienal do Mercosul, terá seu encerramento no próximo sábado às 19 hs. Fiquei honrado com o convite, mas não poderei estar presente por encontrar-me ausente da capital do Rio Grande. Na ilustração acima temos o convite eletrônico para o debate, aberto repito, e moderado por Maurício Corlan, Tiago Holzmann e Eber Marzulo. Eu deveria estar entre os moderadores, mas desde já fica o carinho pelo convite e o desejo de que este tipo de atividade se repita.
Como toda novidade, também fica a marca deste portal, insistentemente no ar a dois anos de ser o primeiro evento que apoiamos como mídia. Que seja o primeiro de muitos. Nos próximos dias estaremos postando aqui uma breve entrevista que Maurício me fez, e onde seria a base de minha intervenção na avaliação do Teatro do Chat. Aguardamos as críticas, sugestões e os espaços de reflexão com a contundência de sempre e o rigor necessário para assegurar esta opinião.