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Porto Alegre e a nova política gaúcha


A disputa pela prefeitura de Porto Alegre tem dois candidatos da base de apoio do governo Lula. O presidente ex-metalúrgico fará de tudo para se esquivar dos palanques a capital da província.



Bruno Lima Rocha

4ª, 08 de outubro de 2008, Vila Setembrina, Continente de São Sepé, Liga Federal

A eleição municipal na capital dos gaúchos foi o raio-x da "nova política" do Rio Grande. O que antes era polarização e debate acirrado, agora tem como marca a "marcha para o centro". No segundo turno de Porto Alegre, os dois candidatos são da base do governo Lula. O dualismo histórico deu lugar à era da "base aliada". Comprovo a tese analisando os três primeiros colocados.

O atual prefeito José Fogaça (PMDB) concorreu à reeleição junto ao PDT de vice, com José Fortunatti, um ex-petista histórico, e o PTB liderado pelo senador radialista Sérgio Zambiasi. Já a deputada federal Maria do Rosário (PT) aliou-se no primeiro turno ao PRB de Marcelo Crivella, embora o vice seja seu correligionário Marcelo Danéris. A terceira opção foi composta por legendas menores coligadas ao PC do B, com a deputada federal Manuela D’ávila à frente e tendo como vice o deputado estadual Berfran Rosado (PPS). O PSB entrou com a capacidade de articulação do deputado federal Beto Albuquerque, ex-secretário de Transportes do governo Olívio Dutra. Dos oito partidos citados, apenas o PPS está na oposição em nível federal.

É uma disputa complicada. Maria do Rosário terá problemas para alcançar Fogaça, que marcou 43,85% dos votos, e recompor a aliança com o que foi a Frente Popular. Vai precisar dos seus 22,73% de votos, mais os 15,3% de Manuela e ainda pelear pelos 9,22% dos votos que recebeu Luciana Genro (PSOL-PV). Para ficar corpo a corpo com o prefeito que em 2004 foi eleito pelo PPS, duas frentes se abrem simultaneamente. A primeira é caseira, tentando convencer Lula a participar da campanha. A segunda é com os ex-aliados. É provável que as executivas nacionais chamem na disciplina PC do B e PSB e as legendas subam no palanque de Rosário no segundo turno.

Para o PT, difícil mesmo será fazer dois movimentos. O primeiro é garantir o entusiasmo e carisma de Manoela quando Rosário bateu mais nela que em Fogaça ao longo da campanha. O segundo é afirmar a diferença com o PMDB. Rivalidades estaduais à parte, o fato é que a legenda de Padilha e Simon tem cinco ministérios em Brasília. E Luiz Inácio não vai trocar a sustentação de seu governo pela prefeitura de Porto Alegre.

Este artigo foi originalmente publicado no blog de Ricardo Noblat

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