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A derrota do projeto chavista enquanto a proposta bolivariana fica estacionada


Hugo Chávez Frías pautou o poder discricionário junto ao projeto bolivariano. Com isso, conseguiu ressuscitar a direita oligárquica, impulsionada por jovens escuálidos somada a uma legítima oposição constitucionalista.



O referendo da Venezuela terminou. Chávez errou feio, ao escolher vários inimigos internos e externos e de forma simultânea. Tive a oportunidade de abordar este tema, de forma lateral, em entrevista dada para a Rádio Eldorado AM de São Paulo, na manhã desta 2ª feira após a consulta. Longa madrugada atravessou o país petrolífero.

Aponto aqui uma forma de análise distinta da usual. Antecipo que o tema voltará no boletim eletrônico do mês de dezembro. O enunciado é simples:

Foram duas derrotas simultâneas. O projeto bolivariano veio colado à projeção chavista! Poder ininterrupto e regime econômico. O inverso da moeda da democracia minimalista. Sua cara metade é o capitalismo financeiro. No caso do Poder Popular, com ou sem líderes carismáticos, ficou provado que a mobilização social não coincide com o exercício de poder discricionário.

O mapa do poder na Venezuela tem uma nova configuração dentro do ideário nacional-popular:

Podemos – Baduel/Constitucionalistas – Chávez/Camadas intermediárias – Chavistas/Bolivarianos (como as bases do Psuv) – Bolivarianos

A gravitação girou mais à direita, polarizando pela via constitucionalista-republicana. 50,7% rejeitaram o primeiro bloco de artigos e outros 51,05% rejeitaram o segundo bloco. O índice de abstenção, elevadíssimo, bateu os 44,9%. Essa parte da população, desmobilizada para o mecanismo, mas mobilizável na defesa de seus interesses diretos, é a reserva de força social tanto do projeto chavista como das projeções bolivarianas.

Chávez colou o projeto de sociedade à sua execução do poder discricionário. Abriu margem de manobra para a oposição interna e a dissidência, como Podemos e Baduel. Abriu a luta intestina para as análises externas. Esta rodada do jogo foi perdida. O debate agora se dá em dois flancos dentro do país:

Legitimidade e Sucessão.

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