A ministra da Casa Civil Dilma Roussef, afirmou ontem durante o programa Canal Livre, transmitido em rede nacional pela TV Bandeirantes, a proporção de investimentos diretos do Estado no PAC. Entre verbas do Tesouro, dinheiro dos Fundos e verbas de estatais, além de captação através das próprias alianças das estatais, o montante ultrapassa os 76%. O problema não é, necessariamente, a presença do Estado na economia, longe disso. O problema é a ladainha ideológica no entorno de uma obviedade.
Aprofundando o tema, enquanto as verbas públicas saem do FGTS e do FAT direto para o capital de giro e de investimento rápido, a classe trabalhadora fica alienada das decisões sobre seu próprio recurso. No outro lado, a mídia oficiosa martela, cumprindo seu papel de tantã ideológico, afirmando que o Estado se encontra presente no PAC de forma agigantada.
Uma solução óbvia é a seguinte. O Estado retira o financiamento, via BNDES, estatais, verba publicitária, licitações e PPPs. Então, os arautos do neoliberalismo ficariam à vontade para se autofinanciar, buscando capital de giro e financiamento na banca privada, toda a banca que opera no Brasil, a nacional e a trans.
Quantas empresas sobreviveriam? Haveria Consórcio Via Amarela?